Pelotas não perde mando e Bra-Pel será na Boca do Lobo
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira5 de Fevereiro de 2025

Tribunal

Pelotas não perde mando e Bra-Pel será na Boca do Lobo

Lobo recebe apenas multa de R$ 4 mil em sessão do TJD-RS por confusão entre torcedores na partida contra o São José

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Atualizado quarta-feira,
05 de Fevereiro de 2025 às 18:41

Pelotas não perde mando e Bra-Pel será na Boca do Lobo
Duelo será neste sábado, às 16h30min (Foto: Jô Folha)

O clássico Bra-Pel será disputado na Boca do Lobo. O Esporte Clube Pelotas corria o risco de perder mando de campo pela confusão entre torcedores do Lobo e do São José no estádio Francisco Novelletto, em Porto Alegre, em jogo da primeira rodada do Campeonato Gaúcho disputado no dia 22 de janeiro.

Em sessão no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-RS), realizada nesta quarta-feira (5), o Pelotas sofreu uma multa de R$ 4 mil. Enquanto o Zequinha, por ser o mandante e não ter conseguido dar segurança aos torcedores, perdeu dois mandos de campo, além de multa de R$ 4 mil.

O Lobo foi defendido pelo advogado Alexandre Borba. Em seu relato, Borba destacou que a confusão partiu dos torcedores do São José. “Me chama atenção as falhas de segurança nessa partida. Não havia segurança no estádio. […]  Eu entendo que o Pelotas neste caso foi vítima”, disse. As imagens da confusão foram analisadas durante a sessão.

Pelotas e São José estavam incursos no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), cujo texto fala em “deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto e lançamento de objetos no campo ou local da disputa do evento desportivo”.

O Bra-Pel será neste sábado, às 16h30min, pela sexta rodada da primeira fase.

Relembre

Na súmula de São José 1 x 1 Pelotas, o árbitro Elias Elyseu relata que, durante o minuto de silêncio antes do início da partida, “foram arremessados para dentro do campo de jogo dois artefatos explosivos (rojões) vindos da torcida do Pelotas”. A sequência do texto do documento cita a paralisação aos nove minutos do primeiro tempo.

“Durante a confusão foram arremessados objetos como pedras, garrafas, extintor, cone e cadeira (assento) entre ambas torcidas. No início da confusão foi solicitado que a Brigada Militar entrasse para tomar as devidas medidas cabíveis. A partida ficou paralisada por dez minutos, dando reinício da partida somente após a chefe da Brigada Militar, Capitã Campos do 11º Batalhão, dar plenas condições de segurança”, completa o árbitro.

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