A Federação acusa Assis Brasil de conspirar com os revolucionários
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira28 de Janeiro de 2025

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

A Federação acusa Assis Brasil de conspirar com os revolucionários

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A edição de 27 de janeiro de 1925 do A Federação, de Porto Alegre, reforçava a participação do agropecuarista Joaquim Francisco de Assis Brasil, o homem do Castelo de Pedras Altas, entre os rebeldes que insuflaram as revoltas cívico-militares, a partir de 29 de outubro de 1924. No artigo A perseguição dos últimos grupos sediciosos, o jornal divulga as vitórias dos militares legalistas gaúchos sobre os insurgentes no Alto Uruguai. 

As notícias eram enviadas pelo general Andrade Neves, comandante da 3ª Região Militar: “Parte do 6º Corpo Auxiliar da Brigada Militar continuava em perseguição aos rebeldes fugitivos da Coluna Prestes”. O jornal saudava as ações comandadas por Neves e afirmava que estava aniquilada a “grande revolução preparada, no nosso Estado, pelos chefes da Rebelião de São Paulo, de combinação como senhor Assis Brasil”.

Joaquim Francisco de Assis do Brasil

Deputado federal

Na época Assis Brasil estava auto exilado no Uruguai, onde permaneceu até o início de 1927, quando retornou ao Rio Grande do Sul. O empresário concorreu nas eleições federais, realizada em 2 de fevereiro. O pleito proporcionou a renovação da bancada federal gaúcha, para o mandato de 1927- 1929. O RS passou a contar com sete libertadores, entre eles Assis Brasil, que se concentrou na oposição ao governo do presidente, Washington Luís (1926-1930). Entre suas lutas estava a anistia aos revolucionários de 1922 e 1924 e o combate à fraude eleitoral. 

Fontes: jornal A Federação, de Porto Alegre e Fundação Getúlio Vargas

Há 75 anos

Fica Ahí abre Carnaval de 1950 com baile

Rainha do Carnaval do Clube, Terezinha Dias, foi coroada em 8 de fevereiro de 1950 (Reprodução)

O Clube Cultural Fica Ahí Pra Ir Dizendo realizou em 28 de janeiro o baile intitulado Salve o Carnaval de 1950.  A roupa para o evento era fantasia ou “traje passeio”.

Naquele ano, a jovem Terezinha Dias foi coroada rainha do Carnaval da entidade em uma festa no Teatro Avenida, no dia 8 de fevereiro.

Fontes: jornal A Alvorada/Acervo BPP

Há 55 anos

Chegava a energia elétrica ao Passo do Salso, depois do Capão do Leão

A construção de redes elétricas, de alta tensão, pela Companhia Pelotense de Eletricidade, uma subsidiária da Eletrobrás, concessionária para a geração e distribuição  de energia elétrica, dava início a novos 7,05 metros de extensão de fios, que atenderam as populações do Passo do Salso, na continuação do Fragata, na zona oeste da cidade.

Quase dois anos antes, em 21 de dezembro de 1968, foi instalada uma rede de distribuição de 13,8 mil volts para atender a, então, vila do Capão do Leão. Na época foi possível que a prefeitura instalasse iluminação pública na principal avenida que atravessava a localidade.

Fonte: Pelotas destaques 70

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