Primeira quadra da rua General Neto recebe calçamento

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Primeira quadra da rua General Neto recebe calçamento

Por

Há 95 anos

Na imagem de 1930, que mostra o calçamento da primeira quadra da rua General Neto, vê-se a fundo as instalações da Companhia de Fiação e Tecelagem Rio Grande, antiga Ítalo-brasileira, conhecida entre os rio-grandinos como Fábrica Nova, que começou a funcionar em 1894, por iniciativa do empresário Giovanni Hesselberger. O apelido carinhoso surgiu porque ela surgiu após a Fábrica Rheingantz, fundada em 1873. 

Na década de 1930, era uma das principais indústrias do município e ocupava uma área de dez mil metros quadrados e tinha 100 metros de frente. Em 1942 o complexo ocupava o terreno, entre as ruas Duque de Caxias e 24 de Maio, onde hoje está  o condomínio C. Perez e o hipermercado Big, substituído pela marca Carrefour, que está fechado atualmente. As mulheres compunham a maior parte dos trabalhadores, que atuavam em diferentes setores. Deste período restou a chaminé, que segue no local sinalizando o antigo empreendimento.

Rua General Neto desembocava na frente da antiga Fábrica Nova (Foto Reprodução)

A fábrica, que chegou a ter 600 funcionários, passou por uma crise na década de 1960, período em que foi comprada pela Hering, porém foi fechada logo a seguir.

Trânsito

Atualmente a rua General Neto, que atravessa o centro histórico do município, se tornou uma das principais vias arteriais, por onde passam diferentes linhas do transporte coletivo urbano em direção a diferentes pontos do Rio Grande, incluindo o Cassino e a Vila da Quinta.

 Fonte: projeto Caminho Fabril: Patrimônio Industrial Cidade do Rio Grande 

Há 100 anos

Irmãos Milton e Heitor de Lemos voltam à terra natal

Os irmãos Milton e Heitor Figueira de Lemos, na época, professores dos Conservatórios de Música de Pelotas e de Rio Grande, respectivamente, aproveitavam as férias de janeiro para visitar a terra natal, o Rio de Janeiro. A dupla de músicos é muito conhecida pela comunidade artísticas de ambas as cidades por ter deixado um legado de extrema importância para as artes, especialmente para a música. 

Homenagens

O Conservatório de Música do Rio Grande foi criado pelo Centro de Cultura Artística do Rio Grande do Sul, em 1º de abril de 1922, no Salão do Clube Beneficente de Senhoras, localizado na rua General Câmara, na época. Heitor de Lemos atuou por muitos anos na instituição, aposentando-se como funcionário da prefeitura de Rio Grande. 

Após a sua morte, no Rio de Janeiro, em 1965, foi homenageado pela prefeitura com um projeto de lei que nomeou a entidade como: Escola de Belas Artes Professor Heitor Figueira de Lemos.

Em Pelotas, Milton de Lemos trabalhou no e pelo Conservatório por três décadas, exonerando-se em 1954. “Sua atuação foi ampla e marcante: como pedagogo, foi responsável  pela formação de gerações de pianistas… Além disto foi  um diretor cujas atividades artísticas fizeram com que o Conservatório transcensse os limites da cidade”, escreveu a professora, pesquisadora  Isabel Nogueira no livro História Iconográfica do Conservatório de Música da UFPel. Milton de Lemos é o patrono do auditório da instituição. 

Fontes: revista Illustração Pelotense (janeiro 1925); blog EBHAL; História Iconográfica do Conservatório de Música da UFPel (2005), Isabel Porto Nogueira

Há 50 anos 

Novas entidades se apresentam para o Carnaval de 1975

Três entidades carnavalescas estrearam no Carnaval de 1975, a novidade foi informada pelo serviço Municipal do Turismo (Semturpel) à imprensa. Na categoria burlescos foram inscritas A Formiga Cabeçuda e Aonde a Vaca Vai, entre os os blocos infantis, surgiu o nome do Super Pateta. 

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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