O governo do Estado assinou contratos para construção de três novas unidades prisionais. Uma delas ficará em Rio Grande. As outras duas serão construídas em Caxias do Sul e Alegrete. Ao todo, o investimento previsto é de cerca de R$ 535 milhões.
O município de Rio Grande receberá mais um estabelecimento prisional. Com investimento de R$ 241 milhões, a nova penitenciária terá capacidade para 1.710 vagas e prazo de execução de 18 meses. A obra será executada pela empresa Verdi Sistemas Construtivos, de Ivoti, que já realizou diversos projetos no sistema prisional gaúcho, como o Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional e a Penitenciária de Charqueadas II.
“Esse é um investimento importante para consolidar a política de segurança que está reduzindo a criminalidade no Estado. Não basta termos polícia na rua e investigações sendo realizadas se os criminosos, ao serem presos, vão para lugares em que o Estado não consegue ter o controle efetivo e promover a ressocialização. Com essas ações para o sistema prisional, vamos garantir que quem está cumprindo pena esteja efetivamente restringido da liberdade e tenha a possibilidade de se reabilitar para voltar ao convívio em sociedade”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB).
Outras unidades
Em Caxias do Sul, a nova unidade terá capacidade para 1.650 vagas, e solucionará o problema de déficit na região. A previsão é de que a obra inicie em 2025 e dure cerca de 18 meses. O recurso aplicado é de cerca de R$ 261 milhões. A construtora será a Verdi Sistemas Construtivos.
Para a região sudoeste do Estado, o governo assinou o contrato da nova Cadeia Pública de Alegrete, com capacidade de 286 vagas e investimento de R$ 31 milhões. A previsão de início é para 2025, e a obra será comandada pela empresa Konpax Construções Ltda.
Para o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Luiz Henrique Viana, trata-se de um novo marco no sistema prisional gaúcho. “São avanços importantes que o governo vêm conquistando nos últimos anos, a partir de investimentos que qualificam a estrutura de trabalho aos servidores da Polícia Penal e permitem que as forças de segurança combatam com eficiência o crime organizado.”