Safra do pêssego de indústria chega à reta final em Pelotas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira18 de Dezembro de 2024

Agronegócio

Safra do pêssego de indústria chega à reta final em Pelotas

Cerca de 90% das frutas já foram colhidas. Maioria dos produtores já concluiu a colheita

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Safra do pêssego de indústria chega à reta final em Pelotas
Seis municípios da Zona Sul têm plantação. (Foto: Jô Folha)

Na reta final, a safra do pêssego em Pelotas chegou aos 90% dos frutos colhidos. Com diversos desafios climáticos enfrentados, a alta umidade do ar tem favorecido o aparecimento da “podridão parda”, doença fúngica que causa grandes danos à cultura. A expectativa da safra deve se manter em torno das mesmas 25 mil toneladas obtidas em 2023.

De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas, Adriano Bosenbecker, a grande maioria dos produtores já concluiu a colheita. “A safra está sendo muito parecida com a que imaginávamos. Colheita de qualidade um pouco ruim devido ao frio e pouco sol, resultando em um fruto mais miúdo”, avalia.

Na indústria, o momento também é de desaceleração, com redução dos dias trabalhados. As frutas entregues, se não são processadas no mesmo dia, ficam para o próximo, sem produção diária.

Além da podridão parda, que ainda impacta a produção, e o elevado índice de mosca das frutas, a temporada do pêssego de indústria enfrentou outras dificuldades como a grande incidência do gorgulho-do-milho, que migra de paióis, armazéns ou lavouras não colhidas para atacar frutos maduros.

Cenário do pêssego

Conforme o censo da Emater, no ano passado existiam 4.874 hectares de pêssego na região, com 948 produtores envolvidos com a atividade. Os municípios com plantação são Pelotas, Morro Redondo, Canguçu, Piratini, Cerrito e Arroio do Padre.

Em escala muito menor do que o pêssego da indústria, alguns produtores também plantam o pêssego chamado de mesa, cerca de 450 hectares dessa variedade.

Preço de venda

O preço de referência estabelecido para comercialização na safra para a indústria foi de R$ 2,50 por quilo de fruto tipo I (frutas com diâmetro maior que 53 mm) e R$ 2,20 para tipo II.

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