Indicador da Serasa Experian aponta redução da inadimplência em Pelotas e Rio Grande
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira17 de Dezembro de 2024

ECONOMIA

Indicador da Serasa Experian aponta redução da inadimplência em Pelotas e Rio Grande

Apesar da redução, o cenário aponta cautela devido a permanência da proporção alta de inadimplência

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Indicador da Serasa Experian aponta redução da inadimplência em Pelotas e Rio Grande
Economista destaca que o fato pode ter ocorrido em função da diminuição da taxa de juros entre 2023 e 2024 (Foto: Jô Folha)

De acordo com dados disponibilizados pela Serasa Experian, em 2024, 79.035 empresas estão inadimplentes em Pelotas e 55.333 em Rio Grande. Entretanto, 2024 comparado a 2023, apresenta cenário mais positivo, com 3.530 regularizando a situação em Pelotas e 868 em Rio Grande.

Para o economista e professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Eduardo Tillmann, a redução da inadimplência de CNPJ’s é ótimo para a região. “Entretanto, é importante ressaltar que comparado com os dados do RS tanto Pelotas quanto Rio Grande possuem proporção alta de inadimplência”, explica. Conforme o docente, Pelotas fica em torno de 20% e Rio Grande 15%.

Tillmann destaca que a redução da inadimplência em ambos os municípios pode ter sido beneficiada em função da redução da taxa de juros, entre os anos de 2023 e 2024. “Isso facilitou o acesso ao crédito e ao pagamento das dívidas de forma geral. Apesar da crise climática no RS, houve uma redução na questão da inadimplência Se não houvesse a crise, possivelmente esse número seria melhor”, avalia.

Cenário no RS 

No mês de setembro, o Rio Grando do Sul registrou o número de 365.172 empresas inadimplentes, devedoras de mais de R$ 10 bilhões. A dívida média registrada no período foi de R$ 28 mil reais, com tíquete médio de R$ 2.800,00.

De acordo com Tillmann, outro indicador da Serasa aponta o cenário do Estado também como preocupante, visto que o RS encontra-se entre os cinco estados com maior número de empresas inadimplentes. “Para 2025, com o aumento da taxa de juros em 1% pelo Copom, o cenário passa a não ser tão positivo para a renegociação, pois a elevação de juros dificulta o acesso ao crédito”, finaliza.

Fonte: Serasa Experian

 

 

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