Pêssegos da quinta de Ambrósio Perret são sucesso
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Quarta-Feira18 de Dezembro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Pêssegos da quinta de Ambrósio Perret são sucesso

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Atualizado segunda-feira,
16 de Dezembro de 2024 às 12:18

Há 100 anos

A safra de pêssegos da Quinta Bom Retiro fazia sucesso nos estabelecimentos comerciais de Pelotas. A chácara pertenceu ao agricultor Ambrósio Perret, um dos pioneiros da fruticultura no município.

Nas propriedades de Amadeo Gastal e Ambrósio Perret foram cultivadas diferentes espécies de frutas de clima temperado de forma intensiva, em extensões de área, respectivamente, de 150 hectares e 125 hectares. “Perret foi pioneiro na realização de um trabalho experimental de adaptação de várias qualidades de frutas importadas da Europa, Estados Unidos, Japão e Austrália que resultou em grandes viveiros.

Esse estabelecimento vendia sementes, plantas e inclusive exportava enxertos para os países vizinhos”, conforme a tese de Pequena agricultura em crise- O caso da colônia francesa no Rio Grande do Sul, de Marinês Zandavalli Grando.

Fonte: Diário Popular/BPP

Há 110 anos

Registros apontam a intensa movimentação do porto

A movimentação do porto de Pelotas, que tinha passado por uma remodelação entre 1905 e 1910, era intensa em 1914. Na navegação de cabotagem e de longo curso, estavam registradas a entrada de 22 navios à vela, três nacionais com 478 toneladas e 26 homens de tripulação e 19 estrangeiros com 13.680 toneladas e 129 tripulantes.

Também entraram 374 navios a vapor, todos nacionais, com 298.500 toneladas e 16.433 homens. Ainda ficou registrado que saíram os mesmos navios com os mesmos números de tripulantes. Na navegação interior de pequena cabotagem, entraram 1.272 embarcações a vapor, a vela e a reboque, com 116.696 toneladas e 9.872 tripulantes.

Fontes: Porto Memória (Otroporto, 2022), de Guilherme Pinto de Almeida; Almanach de Pelotas

Há 50 anos

Cantor Rodrigo rivaliza com Teixeirinha

O cantor Leonel Firmino, o Rodrigo, como era conhecido em Pelotas, tinha suas composições entre as mais tocadas no centro do país e em Porto Alegre e o primeiro lugar de vendagem no gênero regionalista. Na época seus sucessos eram  Aliança de luto e Sucuri.

A RCA Vitor contratou Rodrigo para que ele rivalizasse com o cantor e compositor Teixeirinha (Vítor Matheus Teixeira), que gravava para a Continental. Após um mês e meio do lançamento do seu LP, o primeiro gravado pela RCA, foram vendidas 14 mil cópias em Pelotas. Das lojas de discos vinha a informação que as músicas do regionalista eram as que mais vendiam. Rodrigo era radicado no município. “Teixeirinha é um compositor do passado e os meus lançamentos são a oposição, as músicas do presente”, disse.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibiotheca Pública Pelotense

 

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