Médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul paralisam atividades
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Sexta-Feira27 de Dezembro de 2024

Saúde pública

Médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul paralisam atividades

Simers oficiou o hospital informando paralisação da categoria desde o último sábado

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Médicos da Santa Casa de São Lourenço do Sul paralisam atividades
Atendimentos de urgência e emergência seguem sendo realizados no local. (Foto: Divulgação)

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) confirma a paralisação de atividades dos médicos que atendem a Santa Casa de São Lourenço do Sul. Em nota, a direção da entidade diz que a decisão foi tomada por “falta de avanços concretos nas negociações com a administração da Santa Casa”. O hospital não comentou o caso até o fechamento desta edição. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos.

A decisão foi deliberada em assembleia na última sexta-feira (13). Segundo o Simers, o hospital, a Promotoria de Justiça, o Cremers e a prefeitura da cidade foram informados sobre a medida.  “Essa decisão foi tomada em virtude da falta de avanços concretos nas negociações com a administração da Santa Casa, que não apresentou soluções efetivas para a regularização dos honorários médicos em atraso”, destaca o diretor da Região Sul da entidade, Marcelo Sclowitz. “Embora tenha sido realizado o pagamento referente aos honorários do mês de agosto, no dia 13 de dezembro, o receio dos médicos é de que os atrasos persistam, agravando ainda mais a situação financeira dos profissionais”, conclui.

Urgência e emergência

A entidade diz que serão mantidos todos os atendimentos de urgência e emergência, garantindo o suporte necessário aos pacientes em situações de risco iminente de vida. Pacientes que necessitem de atendimentos não configurados como urgência ou emergência deverão ser encaminhados para outras unidades de saúde.

Insatisfação

Em nota, o sindicato diz que alguns médicos plantonistas estão recebendo seus honorários regularmente após os plantões, o que na avaliação da entidade gera ainda mais insegurança e insatisfação entre os demais profissionais que permanecem sem previsão de quitação de seus honorários em atraso. “Essa discrepância reforça a necessidade de um diálogo mais claro e eficaz por parte da administração da Santa Casa”, aponta Sclowitz.

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