Cruzador Tamandaré atraca no porto novo de Rio Grande

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Cruzador Tamandaré atraca no porto novo de Rio Grande

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Atualizado quinta-feira,
12 de Dezembro de 2024 às 11:56

Há 50 anos

Atracou no porto novo de Rio Grande o cruzador Tamandaré, trazendo a bordo o almirante da esquadra Eddy Sampaio Spellet, comandante da Força Tarefa que visitou o Sul do país fazendo manobras de adestramento. Depois das cerimônias de praxe, o comandante Spellet recebeu  a bordo as autoridades presentes, entre as quais estava o general Ruy Campello, comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada em Pelotas, o prefeito interino Costa Lopes, o presidente da Câmara rio-grandina, Antônio Maçada, e o comandante do 6º GAC.

Natural de Pelotas, Spellet visitou a terra natal no dia 15 de dezembro, vindo de helicóptero, um dos 12 que integravam os três esquadrões que visitavam o Estado.  As aeronaves fizeram base em Pelotas e realizaram viagem ao Chuí, completando a cobertura dos extremos do Brasil. 

Cruzador Tamandaré integrou manobras de adestramento (Reprodução)

Entrega das bandeiras

Ainda em Rio Grande, no dia 12 de dezembro, foi realizada uma solenidade de entrega das bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul ao contratorpedeiro Marcílio Dias, da Marinha de Guerra, também atracado no porto. O ato contou com a presença do governador, engenheiro Euclides Triches. Ainda naquele dia, o Triches foi a São José do Norte para a abertura da colheita da cebola.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 100 anos  

Sorvetes do Café Ba-ta-clan era uma das delícias do verão

O verão nem tinha chegado, quando a comunidade começou a correr para se refrescar com os sorvetes artesanais do Café Ba-ta-clan, de propriedade de Júlio Castilhos, a sobremesa foi sucesso no local.

Além dos gelatos, o café oferecia variada gastronomia, que incluía o chá das cinco. Também era conhecido pelos espetáculos musicais – tinha concertos com a jazz band da casa todos os fins de tarde, e de teatro e pelas reuniões dançantes. A casa comercial ficava na rua Andrade Neves, 662, e era muito popular na comunidade.  

Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 110 anos

Evento cultural do Diamantinos é realizado na Bibliotheca Pública Pelotense

O Clube Diamantino realizou sua tradicional exposição festiva na Bibliotheca Pública Pelotense, no meio de dezembro de 1914. No dia 9, o evento à noite, teve um concerto como sexteto Orphean, com a soprano Julieta Tagnini de Lima, filha do maestro Tagnini, como convidada. 

No teatro-salão no programa constou apresentação de dança espanhola, com Celia Martinez e Maria Eça de Queiroz, encenação da peça Quando o amor morre,  com Maria Castamann, e apresentação da cançoneta A doceira, por Damietta Silva, além de outras atrações surpresa.

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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