Brasil segue proibido de inscrever novos jogadores
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Quarta-Feira11 de Dezembro de 2024

Xavante

Brasil segue proibido de inscrever novos jogadores

Clube tenta reverter o cenário para regularizar atletas antes do Gauchão

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Atualizado quarta-feira,
11 de Dezembro de 2024 às 19:19

Brasil segue proibido de inscrever novos jogadores
Restam 42 dias para o início do Gauchão, e elenco faz pré-temporada (Foto: Jô Folha)

Restando 42 dias para a abertura do Gauchão, o Brasil ainda não está liberado para inscrever novos jogadores. Em 29 de outubro, o painel julgador da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) revogou a suspensão da proibição ao clube. A proibição começou a vigorar em março, com vigência de seis meses, e foi suspensa em abril.

O motivo da sanção envolve dívidas reclamadas. A suspensão temporária da punição ao Xavante aconteceu após a aceitação de um parcelamento proposto pelo clube em seis vezes, depois de uma entrada. Quando houve o pagamento da entrada, foi confirmada a suspensão da proibição de inscrição de atletas.

Durante o ano, porém, o Brasil ficou inadimplente. Em outubro, o clube foi intimado a apresentar o comprovante de pagamento das parcelas de maio a setembro. De acordo com documento da CNRD ao qual a reportagem teve acesso, o Xavante não se manifestou na ocasião.

Houve, então, o retorno da vigência da punição, o chamado transfer ban. Como um mês da proibição foi cumprido anteriormente, restariam cinco meses – ou seja, até o fim de março. Via assessoria de imprensa, o Rubro-Negro garante que a direção trabalha para resolver a situação e que qualquer novidade será anunciada oficialmente.

Em outubro, o presidente do clube, Vilmar Xavier, confirmou ao A Hora do Sul que um dos credores da causa na CNRD é o técnico Thiago Gomes, que dirigiu o time em 2022. O outro seria uma empresa de agenciamento de jogadores. “Agora os valores são muito menores, nada que a gente não possa resolver até o fim do ano”, disse, à época.

Valor do quadro social retido

Outro problema que a direção xavante busca sanar é o bloqueio das receitas oriundas do quadro social. Cerca de R$ 300 mil permanecem retidos após ação judicial em que o clube não apresentou defesa durante gestões anteriores.

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