Presidente da Câmara trava projeto de consórcio regional
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Quinta-Feira26 de Dezembro de 2024

Fora da pauta

Presidente da Câmara trava projeto de consórcio regional

Aprovação é necessária para sistema de inspeção a agroindústrias da região

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Atualizado quinta-feira,
05 de Dezembro de 2024 às 15:23

Presidente da Câmara trava projeto de consórcio regional
Anderson Garcia afirma que tema é polêmico. (Foto: Fernanda Tarnac)

Em mais um capítulo da queda de braço entre a Câmara de Vereadores e a prefeitura de Pelotas, o presidente do Legislativo, vereador Anderson Garcia (PSD), anunciou nesta quarta-feira (4) que não colocará em votação o projeto que permite a criação do consórcio regional para inspeção de produtos da agroindústria.

Divulgada esta semana pelo Consórcio Público do Extremo Sul (Copes), a implementação da iniciativa depende de uma alteração do protocolo de intenções da entidade que abrange 20 municípios da região. Essa mudança precisa da aprovação das câmaras de vereadores.

O objetivo da proposta é incluir os municípios no Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA), o que permitiria que os produtos de agroindústrias sejam comercializados em todos os municípios da região, alavancando o potencial de mercado.

Caso o projeto não seja aprovado pela Câmara, o Copes não poderá avançar com a implementação do sistema, o que impediria os produtores das agroindústrias locais de integrarem o sistema.

O projeto estava na pauta de ontem, mas foi retirado logo no início da sessão. “É um tema que está causando um pouco de polêmica, a gente precisa de mais informações”, argumentou Garcia, afirmando que só colocará o projeto em pauta somente quando “a gente tiver informações que substanciem as nossas decisões”.

O vereador Rafael Amaral (PP) defendeu a votação do projeto. “Eu tenho medo de dificultarmos a vida daquele pequeno que trabalha manhã, tarde, noite e madrugada para sustentar sua família”, disse.

O presidente respondeu que falta clareza sobre a legislação e sua abrangência. “Se liberar muito, traz problema a saúde de todos, a vigilância sanitária, se libera só pelo projeto, vão dizer que está beneficiando”, disse.

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