O outro vice-presidente empossado na cerimônia desta segunda-feira foi Jerri Madruga, responsável pelo setor financeiro, cargo exercido na gestão anterior por Vilmar Xavier, presidente xavante para o biênio 2025/2026.
Desde que teve a chapa aclamada no dia 25 de setembro até tomar posse oficialmente, Jerri conseguiu fazer um diagnóstico do atual cenário do clube.
“A gente está fazendo uma engenharia para conseguir cumprir com os nossos compromissos. O nosso jurídico também vem trabalhando bastante forte. Hoje dependemos muito dessas negociações que a gente tem para conseguir dar um fôlego, principalmente para investir um pouco mais no próximo ano. Nesse momento a situação é bastante séria e requer bastante cuidado”, diz o dirigente.
O vice-presidente relata que o Brasil hoje sofre principalmente com questões trabalhistas nas esferas civil e tributária.
Em relação ao bloqueio de parte do valor arrecado pelos sócios, Jerri Madruga explica que o jurídico conseguiu um efeito suspensivo. Em entrevista em outubro, Vilmar Xavier disse que esse valor estava previsto para o orçamento de setembro, outubro, novembro e dezembro para quitar dívidas e rescisões dos jogadores. O dinheiro do Gauchão deve entrar nos cofres do clube a partir de janeiro, porém um percentual vai direto para o condomínio de credores.
Próximos dois anos
Com um cenário financeiro difícil, a partir de agora Jerri Madruga terá dois anos ao lado dos companheiros de Executiva para tentar reverter a situação ou diminuir o quadro negativo.
“É para isso que a gente vai trabalhar e vamos trabalhar muito. A gente precisa disso. O Brasil é muito grande, o Brasil transcende a cidade. Cada vez que passo por alguém com a camisa do Xavante eu sinto aquela enorme responsabilidade que é estar na frente deste clube”, complementa.