Estimular, não frear
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira28 de Novembro de 2024

Editorial

Estimular, não frear

Estimular, não frear
A reforma tributária pode garantir avanços em desburocratização. (Foto: Jô Folha)

É fundamental o movimento das entidades empresariais que cobram o aumento no teto do Simples Nacional, tema que foi capa da edição desta quarta-feira (27) do A Hora do Sul. É hora de estimular o empreendedorismo e o olhar para a geração de emprego e renda, não criar entraves. A reforma tributária que o país organiza tem tudo para nos garantir avanços em desburocratização, mas isso deve ser feito de olho no micro e pequeno empreendedor, a maior parcela do empresariado brasileiro hoje.

Embora a atual gestão federal tenha suas restrições com a chamada pejotização e a onda de terceirizações que se tornaram natural no mercado de trabalho hoje, não é através do freio ao crescimento de empresários que vai se resolver a questão trabalhista que incomoda o governo e entidades de trabalhadores.

Nos últimos seis anos, o Brasil passou por incontáveis situações que afetam nossa economia, tanto no crescimento quanto no encolhimento. Com a inflação do período, que inclui uma pandemia no caminho, é inaceitável que o teto de arrecadação do empresário de pequeno porte siga estagnado em R$ 4,8 milhões. É quase um freio para que ele não cresça acima disso, devido ao tamanho de burocracia que se encontra nos estágios seguintes. Aliás, a desburocratização para o empresariado é uma das principais maneiras que o país deve trabalhar para crescer na economia.

É uma conta básica: empresas com dinheiro e crescimento de arrecadação faz com que elas próprias cresçam, gerem mais emprego, mais renda, mais imposto, mais tudo. É assim que a roda da economia vai nos fazer um país melhor de se viver. Com a geração de postos de trabalho, tudo melhora. É a solução para praticamente todos os problemas. Ao lucrar mais, o empresário poderá também pagar melhor seu funcionário, em um contexto justo. Fora os que crescem junto com a evolução da empresa.

A solução para o Brasil é o estímulo às empresas que geram empregos, renda e impostos. Nunca fazer cerco ao seu crescimento e evolução. Com o sucesso delas, todo o seu entorno e a comunidade onde estão inseridas crescem também.

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