A chegada do final de ano requer atenção especial às finanças. Diversas celebrações, presentes e ceia de Natal, Réveillon, férias escolares, viagens, além dos impostos tradicionais do começo do ano podem representar gastos adicionais. Planejamento com a definição do orçamento detalhado é a melhor forma para não começar 2025 no vermelho.
De acordo com a administradora, especialista em finanças e consultora financeira da Vou-a Finanças, Ana Maria Hackbart, ter organização e planejamento é fundamental para que os momentos de alegria não se transformem em estresse financeiro. “Estabelecer um orçamento detalhado, limitar os gastos por categoria, considerar as formas de pagamento vai fazer com que exista um controle e gerenciamento sobre as finanças”, diz.
Ana também destaca que além das festividades de Natal e Réveillon, é fundamental planejar outras despesas como impostos, IPTU, IPVA. Para evitar o aumento dos gastos, a consultora ainda orienta avaliar a real necessidade da compra. Da mesma forma, presentear valorizando o significado. “Muitas vezes o presente pode ser a visita a um amigo ou familiar que não se vê há muito tempo”, comenta.
Manter uma reserva financeira, é outra iniciativa importante para evitar comprometer o orçamento em caso de imprevistos. “O objetivo do planejamento e da organização financeira é poder ter mais tranquilidade e tomar decisões de maneira mais segura”, recomenda Ana.
Dicas de planejamento
- Definir prioridades e evitar os gastos impulsivos;
- Comparar preços – pesquisar em diferentes lojas, tanto no formato físico quanto digital para buscar melhores ofertas;
- Comprar antecipado e de forma programada;
- Aproveitar o pagamento à vista se a situação financeira permitir – é importante avaliar se mesmo sendo atrativo o desconto vai caber dentro do cenário financeiro;
- Fazer uma lista de presentes para evitar compras por impulso;
- Comprar com antecedência – adquirir antecipadamente os presentes e os alimentos que vão compor a ceia, evitando a correria de última hora, escassez de alimentos e, especialmente, preços que na reta final tendem a ser mais elevados.