Com crescimento nas movimentações de cavaco de madeira, polietileno e celulose, o Porto do Rio Grande encerra o período de janeiro a outubro com um total superior a 35 milhões de toneladas em operações de embarque e desembarque de mercadorias, considerando a produtividade tanto do cais público quanto dos terminais privados. Já Pelotas movimentou quase um milhão de toneladas. Segundo a Portos RS, a medida demonstra a consolidação da recuperação dos portos gaúchos após a enchente de maio.
Em Rio Grande, as operações envolvendo cavaco de madeira registraram um aumento de 12,21%, atingindo 860.998 toneladas. O polietileno teve um acréscimo de 9,06%, com 552.285 toneladas. Já a movimentação de celulose, matéria-prima do papel, variou positivamente em 7,29%, totalizando 3.100.520 toneladas. No total, foram 35.295.995 movimentadas.
A movimentação de contêineres também cresceu no acumulado dos dez meses em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024 o número subiu para 652.655 TEUs (unidade de medida para contêineres), representando um aumento de 26,27% em relação a 2023. Junho foi o mês com maior movimentação, quando passaram pelo complexo 77.432 TEUs.
Importações e exportações
As importações pelo Porto do Rio Grande tiveram como principais origens a China (1.445.897 t), a Argentina (1.267.116 t), a Rússia (749.908 t), o Marrocos (647.810 t) e o Canadá (574.031 t).
Já as exportações tiveram como destinos a China (9.054.117 t), o Irã (914.194 t), o Vietnã (880.674 t), os Estados Unidos (768.473 t) e as Filipinas (727.876 t).
Porto de Pelotas
Em Pelotas, a movimentação de toras de madeira alcançou 839.361 toneladas. Em seguida, destaca-se o clínquer, matéria-prima do cimento, com 132.549 toneladas, e a soja em grão, com 10.735 toneladas. Juntas, essas operações de embarque somaram 982.645 toneladas.
Balanço
Além dos dois terminais da região, a Portos RS opera o porto de Porto Alegre. Juntas, as três unidades alcançaram 36.871.086 toneladas, números que demonstram a consolidação dos portos gaúchos no período pós-enchente, mesmo diante dos desafios naturais impostos pelos impactos do fenômeno climático.