A segunda edição do Congresso Presença Negra já pode ser considerada um sucesso e estabelece um modelo a ser seguido pela Câmara de vereadores em outras áreas. Se nas atividades realizadas no plenário, como as audiências públicas, a tendência é focar na perspectiva dos próprios vereadores, em eventos como o congresso o debate sai dos muros da Câmara.
A voz ativa deixa de ser a dos vereadores e passa a ser da sociedade, representada em palestrantes e painelistas que, a partir de seus conhecimentos e vivências, podem contribuir para a construção de políticas públicas eficientes, colocando a população como protagonista.
Ter uma programação completa voltada a um tema específico permite o aprofundamento do debate e aproxima o Legislativo de pautas que são caras à comunidade, mostra uma Câmara preocupada em ouvir.
A próxima legislatura pode contar com a experiência do Presença Negra para construir um calendário completo voltado a temas como as mulheres, a comunidade LGBTQIA+, mudanças climáticas, saúde e educação. Fica a dica.