Painelistas dizem que o estímulo à leitura tem que começar em casa
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Terça-Feira12 de Novembro de 2024

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Painelistas dizem que o estímulo à leitura tem que começar em casa

Convidados do painel realizado pelo A Hora do Sul, na Feira do Livro de Pelotas, na noite de quarta-feira

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Atualizado quinta-feira,
07 de Novembro de 2024 às 20:29

Painelistas dizem que o estímulo à leitura tem que começar em casa
Encontro ocorreu na noite de quarta-feira, na Tenda Cultural (Foto: Jô Folha)

O estímulo à leitura desde a infância e a importância do jornal nas escolas foram alguns dos principais pontos abordados pelos integrantes do painel A notícia como hábito de leitura, promovido e mediado pelo jornal A Hora do Sul, na noite de quarta-feira, na 50ª Feira do Livro de Pelotas. O encontro contou com a presença do escritor Jorge Braga, patrono da Feira do Livro de 2022, do professor e diretor do Colégio Gonzaga, Carlos Santo. O bate-papo será mediado pelo Editor-chefe, jornalista Lucas Kurz, e pelo Diretor executivo, Régis Nogueira, ambos do A Hora do Sul.

“O hábito da leitura pode ser estimulado de várias formas, mas a principal forma é quando em casa os pais, irmãos e tios leem também. Temos aí um aprendizado, um hábito cultural que vem de casa e automaticamente passa para outras gerações”, disse o professor Carlos Santo, diretor do Colégio Gonzaga.

O escritor Jorge Braga concorda que os hábitos culturais são também estimulados pela convivência em família. Integrante de diferentes projetos de estímulo à leitura, Braga diz que nas conversas com crianças e adolescentes ele percebe o prazer pela leitura nos livros, revistas e jornais impressos, mas para eles adquirem o hábito diário precisam de um pouco de disciplina. “Eu digo para eles, desliguem os celulares por 20 minutos, meia hora, e lê. E assim a gente vai construindo o hábito”, fala.

Por sua vez, Régis Nogueira lembrou que é provado cientificamente que quando se lê no papel o cérebro memoriza seis vezes mais. Segundo o diretor, em países desenvolvidos os jovens começam a leitura desde cedo e isso impacta na economia do país. “Faz parte dos alicerces do A Hora do Sul proporcionar uma leitura específica visando o desenvolvimento”, diz.

Lucas Kurz levou a notícia para o centro da discussão, questionando os convidados sobre o que o leitor infanto-juvenil quer ler. Para o escritor é interessante levar o jornal para a realidade dos jovens leitores e desafiá-los a contar suas histórias.

A qualidade do conteúdo que é oferecido aos leitores também impacta na vida das pessoas, segundo Nogueira. “O conteúdo do jornal não é só factual, muitas notícias estão ali de forma simples, direta e acessível, que vão proporcionar resultados de extrema relevância para a comunidade”, argumenta.  

Para o editor-chefe, a vontade de ler também passa pela identificação que se tem com o conteúdo. “O hábito de ler notícias em jornais faz tu te identificar com a tua comunidade e deixar de estar alienado do que acontece ao teu redor”, comenta. 

Raphael Montes na Feira

Nesta sexta-feira (8), a Feira do Livro recebe um dos mestres da literatura de suspense nacional da atualidade, o carioca Raphael Montes, criador, roteirista-chefe e produtor-executivo da primeira novela da Warner Bros. Discovery, Beleza Fatal, e da série Bom Dia, Verônica na Netflix, vencedora do prêmio APCA 2020. 

Montes escreveu romances como: Suicidas, obra de estreia, Dias perfeitos, Bom Dia, Verônica, Uma mulher no escuro, vencedor do Prêmio Jabuti 2020, e Uma família feliz, sucessos de público e de crítica, traduzidos em mais de 25 países e com os direitos de adaptação vendidos para o cinema.

Recentemente escreveu roteiros para cinema, como Uma família feliz, a franquia A menina que matou os pais, sucesso no Amazon Prime Video. O autor estará na Tenda Cultural da praça Coronel Pedro Osório, às 18h para um bate-papo com os fãs. A mediação é da jornalista Paula Blaas.

Autógrafos sexta-feira

Tenda dos Autógrafos

18h – Juliana dos Santos Nunes (Desgarradas); Paulo Rossi (Retratista de Satolep, um olhar de Paulo Rossi); Sandra Lee dos Santos Ribeiro (Meninada conta aí!); Patricia Siveira (Liberdade); Célia Silva Javhemet (A redescoberta das raízes – Relações entre os Açores e a Diáspora (RS-1976-2017); Vera Pinto Vigil (Afetos intimistas)

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