“Alavancar carreiras no audiovisual e colocar a região Sul em destaque”

Abre aspas

“Alavancar carreiras no audiovisual e colocar a região Sul em destaque”

Cineasta Alexandre Mattos desenvolve projeto de capacitação regional

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“Alavancar carreiras no audiovisual e colocar a região Sul em destaque”
Mattos está desenvolvendo um projeto de capacitação para toda cadeia que trabalha com cinema na região Sul pelos próximos dois anos.

Alexandre Mattos, 51 anos, é um cineasta pelotense envolvido com as questões culturais da cidade. Desta vez, ele está desenvolvendo o Ecossistema ARS, um projeto de capacitação para toda cadeia que trabalha com cinema na região Sul pelos próximos dois anos. Alexandre ocupa a função de coordenador de produção do projeto, que tem como produtor executivo Chico Maximila. Pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), participam os professores Guilherme da Rosa, Lanza Xavier e Alexandre Masotti. O lançamento do edital do Ecossistema ARS será em 10 de dezembro.

Como surgiu a ideia do projeto de capacitação?

O Ecossistema ARS surge da necessidade de encontrar e capacitar projetos que tenham potencial audiovisual e ao mesmo tempo atrair produções cinematográficas para a região Sul do Estado. A premissa inicial da iniciativa é capacitar projetos audiovisuais que tenham como locações as cidades da região. É uma parceria entre a produtora Campos Neutrais e o curso de Cinema da UFPel, além da Secretaria de Cultura do Estado, através da Lei Paulo Gustavo.

Como irá funcionar o processo de desenvolvimento dessa iniciativa?

Serão selecionados dez argumentos de longa metragem e de série. Os realizadores participarão de 17 oficinas de realização cinematográfica. Cada selecionado contará com um orientador que acompanhará o desenvolvimento do projeto. Em uma segunda etapa, serão selecionados dois projetos que passarão à fase seguinte e terão a mentoria de um profissional renomado do audiovisual. Com o projeto desenvolvido, os criadores finalistas serão encaminhados para eventos de mercado audiovisual no Brasil e em países da América Latina.

De que maneira a gama de experiências como cineasta reflete nesse trabalho atual?

Já faz algum tempo que estou envolvido com o cinema e com o audiovisual, seja criando, seja participando de produções e das entidades que lidam com o audiovisual no Estado. Creio que essas experiências mostram a necessidade de termos aqui na nossa região, projetos desenvolvidos com mais tempo e qualidade. Com esse entendimento, junto com o curso de cinema da UFPel, chegamos a conclusão de que precisaríamos de um grande laboratório que desse visibilidade a novos roteiristas e realizadores e que atraísse novas ideias de filmes e séries para a região, criando postos de trabalho e injetando recursos na economia local, já que a produção de um filme ou série gera um alto número de postos de trabalho e mexe com a economia local, através da hotelaria, restaurantes, transportes, atores e profissionais das mais diversas áreas.

Qual a sua expectativa em relação à participação de profissionais da área e o efeito do projeto em suas carreiras?

A expectativa é a melhor possível. O laboratório tem por objetivo alavancar novas carreiras dentro do audiovisual, além de colocar a região Sul do Estado em destaque no cenário nacional, firmando-a como um polo audiovisual.

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