A queda no número de eleitores que votaram nulo ou em branco no segundo turno de Pelotas foi fundamental para definir o resultado de domingo. O cenário acirrado fez com que mais pessoas fossem às urnas decididas a votar em um candidato, contrapondo uma possível descrença no primeiro turno.
O número de votos válidos aumentou 0,79%, de 172.845 para 174.211. Esses 1.366 votos válidos a mais foram fundamentais para decidir a eleição, já que a diferença do eleito para o derrotado foi de 1.263 votos.
A abstenção cresceu 5,67%, de 60.500 para 63.931, e 25,71% dos eleitores que poderiam votar não foram às urnas no último domingo. Somando-se votos nulos e em branco, 74,4 mil pessoas abriram mão de decidir quem seria o próximo prefeito.
Embora a abstenção tenha aumentado do primeiro para o segundo turno (foram 60.500 abstenções em 6 de outubro), o total de pessoas que não quiseram votar caiu, já que no primeiro turno foram 75.786 pessoas que não participaram da decisão, ou seja, 29,93% do eleitorado.
A abstenção em Pelotas, no entanto, foi menor do que a nacional, de 29,26%. Quase dez milhões de pessoas não compareceram às urnas nos 51 municípios brasileiros em que houve segundo turno.
2º turno
Abstenção: 25,71% – 63.931
Votos nulos: 3% – 5.542
Votos em branco: 2,68% – 4.947
Votos válidos: 174.211
1º turno
Abstenção: 24,33% – 60.500
Votos nulos: 3,8% – 7.147
Votos em branco: 4,33% – 8.139
Votos válidos: 172.845