Piedro Tuchtenhagen exalta trabalho do Remar para o Futuro
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Reconhecimento

Piedro Tuchtenhagen exalta trabalho do Remar para o Futuro

Ex-integrante, atleta de 23 anos ingressou no projeto em 2015, ano de fundação

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Atualizado quinta-feira,
24 de Outubro de 2024 às 13:05

Piedro Tuchtenhagen exalta trabalho do Remar para o Futuro
Piedro tinha relação próxima com Oguener Tissot. (Foto: Arquivo pessoal)

Piedro Tuchtenhagen, 23, é um dos vários exemplos do trabalho de sucesso feito pelo Remar para o Futuro. O pelotense ingressou no projeto no ano de fundação, 2015. São quase nove anos de remo e uma carreira consolidada. Para o atleta, atualmente no Grêmio Náutico União (GNU), de Porto Alegre, um dos principais pilares responsáveis por transformar o programa de Pelotas em referência nacional é o foco no longo prazo.

“Desde que entrei no projeto, o Oguener [Tissot] sempre falava para mim que eu deveria pensar a longo prazo. Que eu chegaria no auge quando fosse da categoria sênior ou sub-23”, diz Piedro. É justamente o que está acontecendo com ele. Antes de chegar ao GNU, morou no Rio de Janeiro e foi atleta do Flamengo. Acumula dois títulos sul-americanos e participações em campeonatos mundiais pela seleção brasileira.

Em competições por clubes, Piedro soma quatro títulos brasileiros e dez medalhas de ouro em torneios estaduais de diferentes categorias. Essa caminhada de sucesso esportivo ainda o fez conhecer a noiva, Evelen Cardoso, também formada no Remar para o Futuro e hoje colega de GNU, o principal clube de remo do Rio Grande do Sul.

“Um projeto bem estruturado, com pessoas com seriedade. Por isso são tantos resultados. É formar cidadãos com valores e comprometimento. […] É um trabalho por etapas. Respeitando o desenvolvimento do jovem atleta. Ensinando valores desde cuidar o material a chegar no horário certo do treino, alimentação certa. É tudo”, resume o remador.

Exemplo de solidariedade

Em maio, Piedro Tuchtenhagen disputaria o Pré-Olímpico em Lucerna, na Suíça. Ao lado de Evaldo Becker, natural de Santa Maria e hoje atleta do Flamengo, o pelotense tentaria uma vaga nos Jogos de Paris na categoria double skiff peso leve, modalidade que não fará mais parte do quadro das Olimpíadas em 2028.

Mas diante da enchente vivida no Estado, a dupla de gaúchos preferiu desistir da viagem à Europa e da tentativa de ir aos Jogos. Em Porto Alegre, usaram seus barcos e capacidades técnicas para ajudar pessoas que ficaram ilhadas. O caso repercutiu e o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) chegou a protocolar um pedido à Federação Internacional de Remo para que os dois fossem convidados às Olimpíadas, o que acabou não ocorrendo.

Celeiro de talentos

Em campeonatos de categorias de base por clubes, integrantes do Remar para o Futuro vestem as cores do Centro Português – foi o caso no Brasileiro Unificado em São Paulo. Porém, a relevância nacional do projeto pelotense fez vários deles deixarem a cidade para defender outras entidades.

São os casos do Grêmio Náutico União e do Flamengo. O Remar teve uma longa parceria – desfeita recentemente – com os cariocas.

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