Nilda Medina, 84 anos, visitou o prédio do A Hora do Sul pela primeira vez na manhã de sexta-feira (18) e se emocionou ao ver presencialmente o trabalho da equipe que escreve, administra e vende o jornal em toda a Zona Sul. Apaixonada pelo meio impresso de comunicação, Nilda conta que já atuou como professora em diversas escolas de Pelotas, o que solidificou a leitura como algo habitual. Moradora do bairro Três Vendas, tem como hábito matutino apanhar o periódico debaixo da porta e acompanhar as notícias que impactam a comunidade e despertam o olhar em direção aos potenciais regionais.
Como você explica sua relação com o jornal impresso?
O jornal é o meu companheiro da manhã. Não fico sem ele. Quando fechou um jornal impresso antigo da cidade, eu fiquei desesperada. Falei: “E agora?”. Eu tenho o hábito de passar café, sentar e ler o jornal. Então quando chegou o A Hora do Sul para mim foi uma maravilha. Agora, voltei a receber todos os dias o jornal em casa. E hoje vim visitar o prédio.
Quando você começou a assinar o jornal e como foi a parada forçada dessa rotina?
Faz muitos anos que eu assinava jornal. Acho que desde que casei com o meu marido, há mais de 50 anos. E quando o jornal impresso diário terminou em Pelotas, fiquei muito triste. No espaço de tempo que a cidade ficou sem jornal senti um vazio, parecia que faltava algo para preencher o dia. Depois que se é idoso, não há muito o que fazer. É fazer palavras cruzadas, acompanhar as notícias no jornal, ler livros, por exemplo.
Quais as seções do A Hora do Sul que você mais gosta?
Eu gosto muito de tudo. Mas o que eu mais tenho mais interesse é o futebol, a parte do esporte, que eu gosto de ver e acompanhar como vão os times da região. Mas a verdade é que eu leio todas as páginas, folheio e leio uma por uma, e aprecio o jornal por completo.
Quando você começou a assinar o jornal novamente e qual foi a sensação?
Desde que começou a circular o jornal. Eu assinei pelo telefone e comecei a receber já. Aí comecei a receber. Mas eu nem sabia que era aqui o prédio. Fiquei sabendo do endereço porque olhei no rodapé da página 2. Eu recebo o boleto em casa, mas hoje decidi vir presencialmente para pegar o boleto e ver onde era mesmo. Já que eu voltei a ter meu companheiro de volta tinha que visitar. Agora o A Hora do Sul, gostei até do nome. O jornal preencheu um vazio na minha rotina. E me emocionei ao ver tantas pessoas trabalhando para que a gente possa acompanhar tudo que acontece. É muito boa a sensação.