Corte de verbas não deve prejudicar obras na BR-116
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Segunda-Feira25 de Novembro de 2024

Infraestrutura

Corte de verbas não deve prejudicar obras na BR-116

Segundo o DNIT, previsão para a conclusão da duplicação entre Pelotas e Porto Alegre é para o fim de 2025

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Corte de verbas não deve prejudicar obras na BR-116
Nenhum novo trecho duplicado deve ser liberado neste ano (Foto: Jô Folha)

O contingenciamento de quase R$ 40 milhões do orçamento destinado à duplicação da BR-116 entre Pelotas e Porto Alegre não deverá alterar o cronograma de obras na rodovia, assegura o DNIT.

Segundo a autarquia, a retirada da verba deu-se em razão da catástrofe climática de maio, que fez com que o recurso fosse destinado à recuperação de trechos de rodovias federais no Estado.

Para a duplicação da BR-116, apenas neste ano o governo federal destinou R$ 122,6 milhões, o que, segundo o DNIT, é um “montante [que] garante o ritmo adequado dos serviços”.
Ainda de acordo com a autarquia, não há previsão de entrega de novos trechos duplicados neste ano, porque “os cronogramas das obras foram afetados pela calamidade pública.”

Não há alteração de previsão de conclusão para a duplicação da BR-116 entre Pelotas e Porto Alegre, estimada para dezembro de 2025, “exceto as travessias urbanas”, segundo a nota do órgão.

Desenvolvimento regional

A conclusão da duplicação é importante para o desenvolvimento regional, uma vez que a BR-116 liga a capital do Estado ao Porto de Rio Grande.

Na avaliação do vice-presidente da Federação das Entidades Empresariais (Fderasul), Antônio Carlos Bacchieri, a obra está demorada, mas se vê “movimentação” em alguns trechos, como entre os municípios de Camaquã e Cristal, incluindo a ponte sobre o Rio Camaquã.

“O que nos preocupa é o trecho de Porto Alegre até Tapes, que está parado totalmente, o que, segundo o DNIT nos passou, vai ser motivo de licitação para uma empresa pegar esse serviço”, diz Bacchieri.

“São trechos quase prontos mas interrompidos desde que o exército saiu para ajudar na enchente e não voltou mais. De Tapes a Porto Alegre está parado, acho que vamos [ter obras até] 2026, é uma barbaridade”, conclui.

Ponte na fronteira

Outra obra de impacto para a Zona Sul, a ponte binacional que liga Jaguarão a Rio Branco, no Uruguai, já teve a liberação de R$ 3 milhões pelo DNIT. “Em setembro foi dada a ordem de início para a elaboração dos projetos básico e executivo e estudos ambientais”, responde a autarquia

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