Há um século não a data comemorativa do 12 de outubro, no Brasil, não era Nossa Senhora Aparecida, a partir de 1980, padroeira do país, nem o Dia das Crianças, instituído há exatos 100 anos, era a descoberta da América. Em Pelotas, a imprensa local anunciou na data haveria cinema ao ar livre e apresentação de banda do município na praça da República (atual Coronel Pedro Osório).
Este ano marca os 532 anos da chegada dos espanhóis ao continente americano. Está nos anais da história que o conhecido Descobrimento do Novo Mundo/América ocorreu em 12 de outubro de 1492, quando o navegante genovês Cristóvão Colombo avistou as terras de uma ilha, era Guanahani, nomeada por ele como San Salvador, nas Bahamas.
Cristóvão Colombo comandou três embarcações chamadas Niña, Pinta e Santa María financiadas pelos reis católicos espanhóis, Fernando de Aragão e Isabel de Castela. As tripulações partiram de Palos de la Frontera, na Espanha, em 3 de agosto de 1492, em direção às Canárias, onde os navios foram abastecidos. Porém a viagem tinha o objetivo de encontrar uma rota marítima para o oriente, mais especificamente as Índias.
Terra é redonda
Acreditando na esfericidade da Terra, Colombo defendia que se poderia navegar para Oeste e, mesmo assim, alcançar o Oriente. Além de Colombo, à frente da caravela Santa Maria, comandavam as outras embarcações, Martin Pinzon e Vicente Pinzon.
A viagem do navegador e sua tripulação ao Novo Mundo se insere na fase das grandes navegações do final do século 15 e início do 16. Esse período marcou o início de uma disputa acirrada entre diferentes países, especialmente Espanha e Portugal, pelas novas terras.
Historiadores apontam que espanhóis não foram os primeiros europeus a chegarem ao novo continente. Leif Eriksson, filho de Erik, o Vermelho, teria liderado um grupo de 35 vikings que alcançaram regiões que atualmente pertencem ao Canadá.
Fontes: A Opinião Pública/Acervo da Bibliotheca Pública Pelotense; mundoeducacao.uol.com.br; wikipedia.org
Há 100 anos
Flores da Cunha recebe visitas em Pelotas
Estava em Pelotas, em trânsito para o Rio de Janeiro, o ilustre deputado gaúcho José Antônio Flores da Cunha (1880-1959). No curto período em que esteve no município recebeu muitas visitas na casa do seu irmão Angelo Flores da Cunha.
Nascido em Santana do Livramento, Flores da Cunha iniciou a carreira política em Uruguaiana como deputado federal pelo PRR e, posteriormente, atuou como intendente, naquele município. Advogado por formação, foi general e lutou ao lado de Borges de Medeiros na Revolução de 1923, quando enfrentou o caudilho Onório Lemes em uma batalha na Fronteira Oeste.
Em 1935, então governador constitucional, começou a afastar-se do presidente. Como Estado novo, deixou o governo e exilou-se no Uruguai. Em 1945, elegeu-se deputado constituinte pela União Democrática Nacional (UDN). Na Câmara Federal, exerceu seguidos mandatos até janeiro de 1959.
Fontes: jornal A Opinião Pública/Acervo da Bibliotheca Pública Pelotense; https://www.estado.rs.gov.br/ e wikipedia.org
Há 50 anos
Vacinão chega ao 7º Distrito de Pelotas
A 3ª Delegacia Regional de Saúde, auxiliada pela Escola de Enfermagem e pelos alunos do 5º ano da Faculdade de Medicina da Universidade Católica de Pelotas, deu continuidade a campanha de multivacinação, o Vacinão. O foco eram crianças de zero a cinco anos incompletos do 7º Distrito. Na época estavam disponíveis as vacinas Sabin, Tríplice, contra a varíola e o sarampo.
Fontes: jornal Diário Popular/Acervo da Bibliotheca Pública Pelotense