O preço do litro da gasolina comum em Pelotas registrou leve queda, de acordo com pesquisa realizada pelo Procon da Prefeitura de Pelotas. Comparado ao mês de agosto, o preço médio encontrado em setembro teve redução de cinco centavos, ficando em R$ 6,20 o litro. O gás de cozinha, no menor preço encontrado, teve pequeno aumento de dois reais se comparado ao período anterior, com valor de R$ 115,00 com entrega.
A gasolina aditivada manteve o mesmo valor de R$ R$ 6,37 nos dois últimos meses da pesquisa. O etanol registrou aumento, com valor médio em R$ 4,71; o preço médio em agosto foi de R$ 4,62. Já o Diesel S-500 e o Diesel S-10 teve leve queda, ficando em R$ 6,05 e R$ 6,17. O preço do GÁS GNV, revendido em apenas um posto do município, tem o valor de R$ 5,88.
Conforme a pesquisa do Procon, a média de preço encontrado na comercialização do gás de cozinha foi de R$ 121,47 (com entrega), e R$ 109,77 (sem entrega). O menor preço ficou em R$ 115,00 (com entrega) e R$ 106,00 (sem entrega); já o maior preço em R$ 128,00 (com entrega) e R$ 118,00 (sem entrega).
O coordenador executivo do Procon, Luciano Haertel, ressalta a importância de realizar pesquisa para identificar o menor preço. “O Procon orienta os consumidores que também fiquem atentos às políticas de fidelidade que oferecem preços mais acessíveis aos clientes”, completa.
Comportamento dos preços no próximo trimestre
Na avaliação do professor de economia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Marcelo Passos, o comportamento dos preços dos combustíveis e do gás no último trimestre do ano deve ser determinado a partir das tensões que estão ocorrendo no Oriente Médio, Faixa de Gaza e sul do Líbano e, em menor grau, com a guerra da Ucrânia e Rússia. Por isso, é muito difícil que o preço do barril tipo Brent – que baliza o preço inicial da gasolina e gás internacionalmente – caia, explica o professor. “A tendência, na melhor das hipóteses, é ficar entre US$ 72,00, US$ 74,00 dólares, e isso faz com que o preço da gasolina e gás de cozinha não caia no Brasil”. O professor destaca que ainda é possível haver uma suba nos preços devido ao agravo na guerra da Faixa de Gaza.