Faltam menos de duas semanas para o primeiro turno das eleições para prefeito e, embora o clima nas ruas ainda esteja um tanto quanto morno em Pelotas, o pleito vai afunilando. Os candidatos parecem estudar estratégias, provavelmente mirando apoios no segundo turno, já que não há pesquisa oficial norteando e qualquer passo precisa ser estratégico em uma disputa com tendências de ser acirrada. Em Rio Grande a coisa está um tanto mais mais aquecida, com troca de candidato e com indefinição jurídica e um postulante à reeleição, o que dá outros tons para a corrida eleitoral.
E é assim que, na quarta-feira, o A Hora do Sul vai transmitir o debate riograndino. Na outra terça-feira, será a vez dos candidatos pelotenses se encararem. Tudo com transmissão ao vivo em nossos canais e cobertura detalhada para o site e Jornal. Mais do que uma troca de propostas, a iniciativa tem o objetivo claro de elencar e documentar ideias que possam contribuir com o salto que nossa região precisa dar nos próximos anos. Os próximos gestores necessariamente devem estar dispostos a movimentar-se com ideias de geração de emprego, renda e por um salto de qualidade de vida da população.
O grande ponto nisso tudo é garantir que as propostas sejam embasadas e praticáveis. De nada adianta jogar ideias no ar. Os candidatos têm a obrigação de chegar sem demagogia e com conceitos estruturados. Isso é o diferencial neste momento. Fazer todos querem, sem dúvida nenhuma. Ninguém se lançaria a uma prefeitura com a ideia de ficar quatro anos sentado. Mas a questão é o como.
Há dívidas a serem encaradas. Carências históricas que necessitam ser superadas. Propostas que fomentem potenciais de desenvolvimento e geração de emprego e renda. Tudo isso é fundamental para que possamos crescer enquanto cidade e região. Por isso, quanto mais detalhadas as ideias, melhor. Ainda mais em uma eleição que será definida no detalhe. O eleitor merece ter boas concepções apresentadas para embasar sua tomada de decisão.