Prestes a começar, Terceirona tem regras mais rígidas e menos clubes
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira26 de Novembro de 2024

Futebol

Prestes a começar, Terceirona tem regras mais rígidas e menos clubes

Com exigências maiores para liberar estádios, competição terá apenas oito times disputando duas vagas na Série A-2 de 2025

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Atualizado quinta-feira,
19 de Setembro de 2024 às 11:34

Prestes a começar, Terceirona tem regras mais rígidas e menos clubes
No ano passado a competição contou com 16 equipes e em 2024 diminuiu 50% (Foto: Ederson Ávila)

A bola vai rolar neste fim de semana para a primeira rodada da Terceirona Gaúcha. No jogo de abertura, o Farroupilha encara o Riograndense no Torquato Pontes, às 15h de sábado (21). No domingo acontecerá o clássico Rio-Rita no estádio Aldo Dapuzzo, fechando a primeira rodada do grupo B.

Ao A Hora do Sul, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), Luciano Hocsman, projeta o começo da competição e explica o motivo para que a chamada Série B tenha uma adesão 50% menor em relação ao ano passado.

“Mais uma importante competição que se inicia. A exemplo da Série A-2 tem muitas equipes tradicionais. A gente espera que tenha um bom nível técnico e de organização para que as coisas ocorram da melhor maneira”, destaca.

Em 2023, a Terceirona contou com a presença de 16 clubes e neste ano serão apenas oito. Hocsman afirma que existem alguns fatores, mas o principal é a falta de condições dos estádios de várias equipes. Problema que atrapalhou o andamento da competição na edição passada.

“Tivemos que exigir exatamente aquilo que a legislação determina, a questão do alvará dos Bombeiros e os laudos que a legislação exige. […] Não dá pra gente na sexta-feira ter que ficar encontrando de alguma maneira um campo pra um clube jogar uma competição profissional. Isso fica ruim para imagem da competição, dos clubes e da federação”, argumenta.

O presidente relembra que vários clubes mostraram interesse em disputar a Terceirona deste ano, mas muitos desistiram após ouvir da FGF as exigências necessárias. Outros optaram por manter apenas times de base.

Ajuda aos clubes

Questionado sobre de que forma a FGF ajuda os clubes da Terceirona, Hocsman conta que o auxílio acontece de várias maneiras.
“A gente não cobra taxa de borderô. Subsidiamos parte da arbitragem. Os clubes pagam um valor x e o restante é coberto pela FGF. Além disso a gente dá inscrições entre 15 e 20 para que os clubes possam inscrever seus atletas”, ressalta.

Futuro da Terceirona

Hocsman também comenta a possibilidade de extinção da Terceirona caso siga cada vez com menos clubes. O presidente diz que a quantidade de equipes na Série B varia de ano a ano e que a decisão de unificar duas divisões é um processo delicado.

“Vamos avaliar. A fusão de duas séries é um processo complexo. Não basta achar que agora simplesmente tem duas, três equipes, especialmente porque a Terceirona é uma competição de adesão. Esse ano teve oito, ano que vem pode ter dez, 12, 15, 20, a gente não sabe. […] Não é simplesmente um canetaço do presidente pra que tu possa juntar duas séries. É preciso verificar legislação, estatuto da federação”, complementa.

A Terceirona foi encerrada em 2004 após poucos times se inscreverem e retornou em 2012, seguindo até hoje.

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