De acordo com dados divulgados pelo boletim econômico da Receita Estadual, o Rio Grande do Sul, pelo segundo mês consecutivo, apresentou alta nas vendas da indústria, atacado e varejo no mês de julho. Em Pelotas, a tendência também é de crescimento, sobretudo no setor de varejo, confirmando a recuperação econômica após o período de enchentes.
A nível estadual, os setores atacadista e varejista registraram aumento. O atacado registrou vendas positivas de 6% em julho, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, totalizando R$ 20,3 bilhões em transações. Em relação a maio, o crescimento foi de 13%.
O impacto da expansão refletiu no varejo, que registrou um aumento de 7% em julho, se comparado ao mesmo mês de 2023. Trata-se de uma elevação de 40% na comparação com maio – o melhor desempenho do segmento desde outubro do ano passado.
Na indústria, as vendas cresceram 8% em relação ao mesmo mês do ano anterior, indicando uma trajetória consistente de recuperação. Quando comparado a maio, período de maior paralisação econômica, o aumento chegou a 30%.
Cenário em Pelotas
Conforme o presidente do Sindicato dos Dirigentes Lojistas de Pelotas (Sindilojas), Renzo Antonioli, o crescimento nas vendas também é sentido pelos lojistas e atacadistas pelotenses. “O mês de maio foi negativo; junho estável – sendo levemente negativo; e julho a recuperação foi próxima aos índices do Estado”, avalia.
A expectativa da categoria é que o crescimento prossiga no mês de agosto, visto que o governo do estado já registra crescimento de 30% na arrecadação, complementa Antonioli. “Nós já registramos em agosto aumento significativo nas vendas, principalmente se comparados à época das enchentes, atingindo números semelhantes aos do pré-enchente”, explica.
O presidente da Aliança Pelotas, Jorge Almeida, ressalta que é importante o crescimento da indústria alicerçada nas encomendas do varejo. Na área de serviços, de acordo com o IBGE, o RS apresentou crescimento de 1,5% em julho. “O crescimento também é significativo, visto que a área de serviços é o primeiro segmento que normalmente apresenta contração e o último a apresentar recuperação”, pontua.
