Passeio ciclístico da UFPel reúne mais de 100 pessoas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira26 de Novembro de 2024

Saúde Mental

Passeio ciclístico da UFPel reúne mais de 100 pessoas

O tempo bom contribuiu para o do Viva Bem Pedalando, projeto alusivo ao Setembro Amarelo

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Passeio ciclístico da UFPel reúne mais de 100 pessoas
Ciclistas percorreram 14 quilômetros pelas ruas de Pelotas. (Foto: Cíntia Piegas)

O bom tempo do domingo motivou mais de cem pessoas a participar do passeio ciclístico: Viva Bem Pedalando, promovido pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), através da Pró-reitora de Gestão de Pessoas (Progep), em parceria com Pedal Dominguera.

O evento faz parte da campanha de prevenção ao suicídio, conhecida como Setembro Amarelo. O Viva Bem Pedalando, que chega à segunda edição, e contabilizou 14 quilômetros de pedalada, saiu do campus Anglo, passando por várias ruas da cidade até o Parque Una e retornando à UFPel.

Para a coordenação de Saúde e Qualidade de Vida (Progep), é fundamental falar sobre o assunto para que as pessoas que passam por momentos difíceis busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha. Estudos indicam seus amplos benefícios, entre os quais estão a melhora do humor, da autoestima, da redução da ansiedade e do sono, impactando positivamente na qualidade de vida.

Pedalar, que é a proposta da UFPel na campanha Setembro Amarelo, é considerado um exercício que conta com muitos pontos positivos, como baixo impacto articular, custo reduzido, promoção da socialização, integração com a natureza e respeito ao meio ambiente, além dos benefícios comuns às demais atividades físicas.

“Integrar a saúde ao bem-estar do nosso trabalhador, a saúde física e mental, é bem significativo. Trazer a comunidade para dentro do Campus e abordar esses temas é o papel da Universidade”, destacou a coordenadora do Progep, Carolina Andersson Bunde.

A atividade começou com a coordenadora explicando o evento e logo após um rápido aquecimento para enfrentar a maratona de 14 quilômetros. Todo o percurso foi controlado por integrantes da equipe treinados e acostumados com o trânsito de Pelotas. A cada quarteirão, ou em ruas muito movimentadas, não só os participantes eram orientados, como os motoristas também que entenderam a proposta e aguardavam a passagem do grupo.

Quem estava nele é o acadêmico de terapia ocupacional da UFPel, Anderson Carvalho de Amorim, 30, carioca, mas já se considera um pelotense. Ele revela que já passou por um evento de tentativa de suicídio quando tratava de uma depressão forte, na época da pandemia, e busca nos exercícios físicos uma forma de se conectar consigo e com o mundo de maneira mais focada. “O meu TCC (tese de conclusão de curso) é sobre prática integrativa na área da saúde, que é exatamente o exercício, a yoga, o reiki, a meditação”, explica. Para o estudante, a atividade física é muito importante e todos, independentemente da idade, deveriam praticar.

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