Presença de Oswaldo Aranha agrada políticos e empresários republicanos
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira18 de Setembro de 2024

Memórias

Presença de Oswaldo Aranha agrada políticos e empresários republicanos

O militar e político alegretense estava em Pelotas a passeio com a família

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Presença de Oswaldo Aranha agrada políticos e empresários republicanos
Militar liderou combates contra os revolucionários (Reprodução)

Políticos e empresários republicanos saudaram em 5 de setembro a presença do alegretense Oswaldo Euclides de Sousa Aranha (1894-1960). O militar e político estava em Pelotas, a passeio com a família. “Comandante que foi do valoroso 5º corpo da heróica Brigada do Oeste, o valente soldado da República prestou valiosos e inesquecíveis serviços à causa da legalidade”, destacava o jornal Diário Popular.

Os elogios se referiam à participação de Aranha como aliado de Borges de Medeiros (presidente/governador do Estado), durante a Revolução de 1923. Designado como tenente coronel, Aranha organizou civis de Itaqui e Alegrete, municípios vizinhos, no corpo provisório, a Brigada Oeste, citada pelo jornal pelotense. 

Confiando nas habilidades de mediador de Aranha, o Medeiros o nomeou em 1924, um ano depois da vitória do governo, como subchefe de polícia da região de fronteira, em Alegrete. O objetivo era apaziguar os revolucionários oposicionistas que voltavam do exílio na Argentina e no Uruguai. Porém os confrontos não foram evitados, quando a oposição se aliou ao movimento dos militares tenentistas de São Paulo, que queriam derrubar o presidente do Brasil, Artur Bernardes. 

Outra revolta eclodiu em outubro e, novamente, Aranha foi bem-sucedido. Posteriormente ocupou o cargo de intendente (prefeito) de Itaqui, entre 1925 e 1927. Sua atuação foi recompensada, trazendo desenvolvimento urbano ao município. Ainda como intendente, em setembro de 1925, participou da campanha com Flores da Cunha na captura do revolucionário Honório Lemes.

A trajetória de Aranha o levou a cargos mais altos, como ministro do governo de Getúlio Vargas, além do cargo de diplomata. Morreu em 27 de janeiro de 1960, na sua residência na rua Cosme Velho, no Rio de Janeiro, de causas naturais. 

Fontes: Jornal Diário Popular/Acervo Biblioteca Pública Pelotense; Agência Brasil; wikipedia

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