O mês de agosto foi positivo para as forças de segurança que atuam nas duas maiores cidades da Zona Sul do Estado. Nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), por exemplo, Pelotas fechou agosto sem nenhum homicídio. Já Rio Grande registrou, no final do mês, um crime contra a vida quando um menor de 16 anos foi morto a tiros no bairro Castelo Branco. Mesmo assim, o município apresenta redução no comparativo com anos anteriores.
Em Pelotas o indicador se mantém estável, com 23 registros até 31 de agosto e um pequeno aumento em relação a 2022 (20 CVLIs no período). Os 49 dias sem perder uma vida para o crime já repercutem entre os responsáveis por manter a segurança da cidade.
Trabalho integrado
De acordo com a secretária de Segurança, Cíntia Aires, é uma situação que reflete o trabalho integrado entre todas as forças de segurança. Ela ressalta o papel da Polícia Civil na identificação das autorias, do Judiciário na aceleração dos julgamentos e da Guarda Municipal e Brigada Militar no policiamento preventivo e ostensivo, visando coibir todo e qualquer crime violento.
Rio Grande
Em Rio Grande, a redução dos CVLIs foi de 30,55% no período. Até o momento, a 7ª Delegacia Regional de Polícia registra 25 casos, sendo 22 homicídios, um feminicídio, uma lesão corporal e uma morte em confronto. Os meses mais violentos foram janeiro e abril, cada um com sete registros.
No mesmo período foram 36 ocorrências, com março sendo o mês mais violento com oito homicídios e cinco mortes em confronto. Em função da medida da Associação dos Delegados de Polícia Civil em busca de melhorias de salários, nenhum delegado fez análise do cenário de Rio Grande.
