Infraestrutura necessária
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira28 de Novembro de 2024

Cidade

Infraestrutura necessária

Acidentes e excesso de fluxo sobre estrutura de ferro e madeira motivam encontro

Infraestrutura necessária
Foto: Matheus Cabistany - Sanep

São 32 obras que devem ser entregues pela prefeitura de Pelotas nos últimos quatro meses de gestão da prefeita Paula Mascarenhas (PSDB), segundo levantamento da repórter Victoria Fonseca nas páginas 4 e 5 desta edição. Entre revitalizações de problemas crônicos e construções de espaços que tendem a mudar a cidade, o fato é que há muita coisa a ser feita e impressiona a quantidade de trabalho a ser realizado em tão pouco tempo.

Como nem uma respiração passa em branco nesta época do calendário, é óbvio que dedos serão apontados para o período eleitoral e potencialização com isso. No entanto, entre o sim e o não, há que lembrar que, mesmo com tantas ações, ainda há muito pela frente para o próximo prefeito. Pelotas tem questões estruturais sensíveis, fora a revitalização, para ser pensada. Por enquanto, não há nada definitivo em relação ao Laranjal pós-enchente, por exemplo.

Deixando de lado a questão eleitoral, o governo atual, mesmo em reta final, ainda tem muito a fazer. Certamente ninguém da gestão quer que a última imagem seja de uma cidade aos frangalhos e ver que tamanho gás está sendo dado para ao menos concluir o que se começou é estimulante também para os candidatos, que precisam entrar em 2025 já no pique para concluir o que não foi feito.

Das obras listadas, pelo menos quatro são fundamentais para uma mudança de patamar da cidade: a ETE Novo Mundo vai melhorar o saneamento significativamente, o Hospital Regional de Pronto Socorro tende a resolver parte dos problemas por atendimento em saúde e agilizar os processos e o Museu da Baronesa e Sete de Abril melhorarão sensivelmente a questão do lazer e consumo de cultura à população.

Porém, mais do que tudo, é fundamental que se passe a pensar urgentemente no déficit de vagas educacionais em creches e escolas, a fim de oferecer dignidade às crianças, e garantir que a questão da zeladoria seja priorizada. Após tantos meses de chuvas, basicamente não há uma rua na cidade que não tenha buracos, e algumas parecem verdadeiros campos minados. A limpeza urbana também precisa ser reavaliada.

Há muito trabalho pela frente e pensar em estrutura é pensar em uma cidade melhor para quem vive nela, quem visita e quem investe.

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