CEEE-G busca retomada do Parque Eólico Povo Novo em Rio Grande
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Sexta-Feira20 de Setembro de 2024

Projeto estagnado

CEEE-G busca retomada do Parque Eólico Povo Novo em Rio Grande

Empreendimento perdeu a licença para a geração de energia em maio do ano passado

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CEEE-G busca retomada do Parque Eólico Povo Novo em Rio Grande
Complexo de aerogeradores poderia gerar 640 empregos diretos no município (Foto: Claudio Fachel)

A CEEE Geração, administrada pelo grupo CSN, busca a retomada da implantação do Complexo Eólico Povo Novo em Rio Grande. A empresa tem um processo administrativo em andamento junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para reverter a revogação da outorga do empreendimento emitida em maio do ano passado. A suspensão foi expedida devido à demora no desenvolvimento do parque que já tinha sido lançado há dez anos, mas não apresentava evolução.

Além disso, a empresa que arrematou a CEEE-G, em 2022, também está em tratativas com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para a renovação do licenciamento ambiental. Em nota, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) afirma que desenvolve otimizações ao projeto junto a empresas de engenharia e fabricantes de equipamentos. Com o aval da Aneel e da Fepam, a concessionária destaca que dará andamento às demais etapas necessárias para a realização do projeto. No entanto, a CSN não detalhou o cronograma dos trabalhos e os investimentos previstos.

O histórico

Desde que foi arrematado pela CEEE-G, quando ainda era estatal, o Parque do Povo Novo passou por diversos processos. No entanto, devido à falta de recursos não foi iniciada sequer a montagem das torres dos aerogeradores. Na época da compra do projeto da usina da empresa Epcor Energia pela Companhia de Energia Elétrica, em 2013, era previsto o investimento de cerca de R$ 265 milhões.

O complexo de aerogeradores teria potência instalada de 55 megawatt e criaria em torno de 640 empregos diretos no município. As primeiras obras do parque foram iniciadas, mas acabaram sendo suspensas, em 2016, com 34,6% dos trabalhos realizados, em razão da escassez de verba. A CEEE-G chegou a buscar investidores como alternativa para concluir o empreendimento, no entanto, sem obter sucesso. Desde então a construção da usina não teve nenhuma evolução.

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