Dia para lutar pelo patrimônio cultural de Pelotas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Memórias

Dia para lutar pelo patrimônio cultural de Pelotas

Município teve seu Conjunto Histórico, constituído por sete setores, reconhecido como bem cultural país em 2018

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Dia para lutar pelo patrimônio cultural de Pelotas
Teatro Sete de Abril foi um dos primeiros bens edificados a ter o reconhecimento nacional (Foto: Reprodução)

A partir desta sexta-feira (16) até domingo (18), Pelotas celebra o Dia do Patrimônio com diferentes ações nos principais bens culturais do município, que desde 2018 teve seu Conjunto Histórico, constituído por sete setores, reconhecido como patrimônio cultural brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan). Os Setores de Proteção correspondem às praças José Bonifácio, Coronel Pedro Osório, Piratinino de Almeida, Cipriano Barcelos e o Parque Dom Antônio Zattera, conjuntamente com a Charqueada São João e a Chácara da Baronesa.

Mas chegar a esse status levou anos de trabalho de diferentes setores. Em 1974, por exemplo, o então prefeito Ary Rodrigues Alcântara conversava com representantes do Ministério da Educação e Cultura, com o objetivo de obter recursos para o tombamento de prédios como o Solar da Baronesa e o Theatro Guarany, entre outros. 

No Dia do Patrimônio de 17 de agosto de 1975, a notícia era de que o prefeito tinha interesse na preservação do patrimônio histórico, mas precisava da ajuda do Governo Federal. Também naquele ano, o então vereador, Ébio Abreu (Arena), solicitou o tombamento de prédios ao redor da praça Coronel Pedro Osório.

Primeiros a ganhar o reconhecimento 

Os primeiros bens culturais a serem reconhecidos como patrimônio nacional foram:

  • O obelisco, construído em homenagem a Domingos José de Almeida, por sua participação na Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos), entre 1835 e 1845, foi reconhecido em 1955.
  • Teatro Sete de Abril, reconhecido em 1972
  • O trio de Casarões 2, 6 e 8 da praça Coronel Pedro Osório, registrados no livro tombo do Iphan em 1977.

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense/http://portal.iphan.gov.br/

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