Rival do Xavante nas oitavas de final da Série D, o Brasiliense é comandado pelo gaúcho Luiz Carlos Winck. Ele conversou com a reportagem do A Hora do Sul sobre o confronto deste domingo no Bento Freitas.
“É um jogo difícil. A torcida do Brasil eu conheço bem, é uma torcida fiel, torcida que se faz presente e ajuda muito. A equipe do Brasil cresceu muito nesta reta final com o trabalho do Marcelo Caranhato. Temos o maior respeito possível, mas vamos lá para fazer um bom jogo”, disse.
Mesmo atuando fora de casa, Winck garante que sua equipe tentará propor o jogo, característica de suas equipes ao longo da carreira. “Esses anos todos como técnico a postura das minhas equipes é de propor o jogo, que goste do jogo, que transpira e compete o tempo todo. Desta forma que nós vamos para jogo. Tentar um bom resultado fora de casa para decidir na volta”, comentou.
O Brasiliense venceu 11 dos 16 jogos que fez na competição e só foi derrotado duas vezes. Apesar da campanha com menos oscilação que do Rubro-Negro e a possibilidade de decidir em casa, o treinador gaúcho de 61 anos rechaça qualquer favoritismo no confronto.
“Em jogo de mata-mata é complicado. Nós nos preparamos bem, vamos fazer o melhor possível nos dois jogos para passar de fase. […] Questão de favoritismo será aquele que buscar mais em campo, aquele que acreditar mais, que terá mais qualidade. Confio na minha equipe e nós vamos para fazer um grande jogo”, afirmou Winck.
Respeito pela torcida xavante
O Bento Freitas deve receber neste domingo o maior público do ano. Diante de um cenário de pressão, Winck não acredita em ambiente hostil e diz respeitar a torcida xavante, na qual conhece de perto por seus vários trabalhos nas equipes no Rio Grande do Sul.
“O Brasil tem uma torcida muito forte, uma presença muito grande, como se fosse um 12º jogador passando muita energia da arquibancada. Sempre foi assim, tenho maior respeito pela torcida do Brasil, já enfrentei várias vezes e a gente tem respeito, mas ao mesmo tempo a gente tem que buscar um bom resultado. Sei da força que tem, mas nós também temos uma força muito grande, o Brasiliense tem uma camiseta pesada”, completou.
Provável time
O treinador gaúcho deve escalar o Brasiliense para enfrentar o Brasil com Matheus Kayser; Netinho, Keynan, Igor Morais e Márcio Duarte; Gabriel Galhardo, Tarta, Nenê Bonilha e João Santos; Joãozinho e Patryck.