Com o principal objetivo conquistado e uma perspectiva renovada para o futuro, o Pelotas se despede neste domingo da temporada 2024. O acesso à elite gaúcha pode ser coroado com o título da Série A-2. Para isso, o Lobo precisa superar o Monsoon, seu algoz no ano passado.
A bola rola às 11h no estádio Francisco Noveletto, no Passo D’Areia, em Porto Alegre. Após o empate sem gols no jogo de ida, na Boca do Lobo, quem vencer no tempo normal leva a taça. Se houver nova igualdade, a decisão irá para os pênaltis. A partida terá transmissão dos canais oficiais do Monsoon e da FGF no YouTube.
Ingressos custam R$ 50, com meia-entrada por R$ 25, e podem ser comprados por este link. Os portões abrem às 9h.
Gramado sintético
O Monsoon jogará pela quinta vez como mandante no campo sintético da casa do São José. Na quinta, Ariel Lanzini falou sobre o impacto de atuar em um gramado assim. “A gente vai ter que se adaptar o mais rápido possível. […] É uma questão de adaptação. Precisa trabalhar bem no aquecimento, ver o quique da bola”, disse o técnico do Lobo.
Já o treinador adversário comentou o tema em entrevista ao A Hora do Sul, publicada na quarta-feira. “Precisa de uma adaptação, o tempo é diferente, a rotação da bola, entre outros fatores. Não é nossa casa de fato, mas a gente está um pouco mais acostumado que o Pelotas e pode tirar vantagem por já conhecer o terreno”, falou Bruno Coutinho.
Coletiva de véspera
Ariel Lanzini voltou a falar neste sábado. O treinador do Pelotas concedeu entrevista coletiva virtual.
Ele foi perguntado sobre o impacto da partida acontecer pela manhã. “Muda um pouquinho da logística, contexto de jogo. Mas tudo isso a gente já vivenciou. Teve um jogo pela manhã [contra o próprio Monsoon, em 20 de abril, pela segunda rodada], de resto a maioria foi à tarde ou à noite. Todos somos profissionais do futebol, já vivenciamos jogos em vários horários. É mais uma questão adaptativa”, comentou.
Questionado a respeito das habituais trocas no time titular do Monsoon de um jogo para outro, o técnico ressaltou o trabalho do staff áureo-cerúleo. “A gente tem uma comissão técnica que analisa muito o adversário. Nosso analista sempre nos passa o que o adversário tem de variações, de peças. Sabemos que o Monsoon varia bastante os jogadores e a estrutura de jogo, mas o modelo basicamente é o mesmo”.
Retornos e artilharia
Após cumprirem suspensão no jogo de ida da final, o meia Vitor Júnior e o atacante Warlei voltam a ficar à disposição. Autor de seis gols, o camisa 9 divide a artilharia da Divisão de Acesso com Rafael Mineiro, do Veranópolis. No Monsoon, Léo Bahia soma cinco gols; Luis Morales, quatro.
Na história
Se levar a melhor na capital, o Pelotas conquistará seu terceiro título da segunda divisão estadual. Os anteriores foram em 1983, sob comando de Paulo de Souza Lobo, o Galego, e 2018, com Paulo Porto. Para o Monsoon, fundado em 2021, o troféu seria inédito. Em 2022, o clube garantiu a taça da terceira divisão.
Prováveis escalações
Monsoon: Max; Itaqui, Patrick e Jô (ou Marcelinho); Luis Morales, Yalle, Marco Freitas, Neko, Cris Magno e Cássio; Joesley (ou José Carlos). Técnico: Bruno Coutinho.
Pelotas: Allan Thiago; Hélder, Yuri, Heverton e Adryel (ou Fernando Júnior); Kriguer, Christianno (ou Adryel), Vitor Júnior; Fauver Frank, Marcelinho e Warlei. Técnico: Ariel Lanzini.
Horário: 11h deste domingo.
Transmissão: canais do Monsoon e da FGF no YouTube.
Árbitro: Francisco Soares Dias.
Local: estádio Francisco Noveletto.
Ingressos: R$ 50.
