Preocupada em agradar e oferecer a experiência completa para todos os públicos, mais uma vez a Fenadoce disponibiliza, em seu cardápio de guloseimas, doces especiais para pessoas com restrição alimentar.
Um tipo especial da produção comercializada na feira destina-se exclusivamente àqueles que têm intolerância à lactose ou glúten, controlam a ingestão de calorias, ou são diabéticos, que também têm a oportunidade de se sentirem acolhidos e provarem os docinhos sem medo.
Nesta edição, existem opções sem glúten, sem lactose, sem açúcar e sem adição de ingredientes de origem animal em bancas que ficam no pavimento da Cidade do Doce.
Uma das doçarias que comercializa os produtos saudáveis é a Santa Clara, que se encontra ao lado da Fábrica de Doces. A funcionária Daiane Xavier trabalha há quatro anos na empresa vendendo os doces tradicionais na Fenadoce. Ela conta que em razão da forte demanda das pessoas com restrições alimentares nos últimos dias, a empresa decidiu ingressar no ramo, revendendo a produção de outras fábricas. “A procura é grande para os doces diet e principalmente os doces zero lactose. Hoje tem uma demanda grande de pessoas que têm intolerância”, disse Daiane.
Comercializando de 20 a 30 doces diet por dia, a vendedora destaca a variedade de sabores como um ponto positivo que chama a atenção dos consumidores. “Tem de amendoim, de banana, de ameixa, amêndoas, damasco, tâmara, pistache, nozes… Todos zero lactose, zero açúcar e zero glúten”, cita. A procura é tão intensa que alguns clientes já têm os seus doces preferidos. “O de café e o de cacau é o que mais sai e nem tem mais aqui pra mostrar”.
Produção
A doçaria Delícias Portuguesas é outro local a trabalhar com esse tipo de produção na feira deste ano. Sobre um dos balcões de vidro, uma estrutura de vidro à parte expõe os doces diet. A doceira Eulália Duarte revela que a responsável pela criação das receitas, na verdade, é sua irmã, a aposentada Alzira Duarte.
Segundo a irmã, Alzira começou com a fabricação exclusiva de bolos diet. Com isso, os clientes começaram a aumentar, o negócio tomou consistência e ela começou a fazer os doces também. “Hoje tem muita festa que eles colocam esses doces especiais”, pondera. “É muito importante, porque tem muita gente que pede. Para essas pessoas é feito esse tipo de doce. Pensando nesse público que olha tanto doce e não pode comer, a gente pensou nisso”, conclui.