CPI do Pronto Socorro completa um mês sem oitivas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Sexta-Feira22 de Novembro de 2024

Inquérito

CPI do Pronto Socorro completa um mês sem oitivas

Vereadores ainda tentam marcar o depoimento do ex-diretor administrativo

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Atualizado quinta-feira,
25 de Julho de 2024 às 17:56

CPI do Pronto Socorro completa um mês sem oitivas
Misael da Cunha foi diretor do Pronto Socorro. (Foto: Arquivo pessoal)

A CPI da câmara de vereadores que investiga suspeitas de desvios de recursos no Pronto Socorro (PS) de Pelotas está há um mês sem realizar oitivas. Desde as enchentes de maio, apenas duas oitivas foram realizadas, a última foi da ex-diretora-administrativa e atual secretária de Saúde, Rosana van der Laan, que antecedeu a gestão de Misael da Cunha como diretor administrativo e financeiro.

No último mês, a CPI está num vai e vem e ainda não avançou para a realização de dois dos principais depoimentos: o de Matheus de Souza Leão, dono da empresa que teria recebido pagamentos em duplicata do PS, e de Misael da Cunha. O advogado de Matheus afirma que ele tem interesse em depor, enquanto Misael conseguiu um habeas corpus para permanecer em silêncio.

Nos depoimentos ouvidos até agora, Misael surge como gestor absoluto das finanças do Pronto Socorro. Em depoimento, uma contadora da Secretaria de Saúde revelou que identificou R$ 782 mil em inconsistências nas contas do PS em 2023.

Ao longo das últimas semanas, Misael da Cunha foi procurado pela comissão diversas vezes para depor, mas não era encontrado. Agora, após obter o habeas corpus, falta definir quando será seu depoimento, mesmo que ele não fale nada.

Desde o dia 15, a câmara de vereadores está em recesso, com apenas uma sessão representativa por semana e com menos vereadores em plenário. Na semana que vem, com o retorno das sessões ordinárias, espera-se que os trabalhos da CPI voltem para, finalmente, serem encaminhados à conclusão.

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