Motivos para acreditar
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Editorial

Motivos para acreditar

Atualizado segunda-feira,
08 de Julho de 2024 às 08:11

Foi esclarecedora a distribuição da primeira edição do A Hora do Sul nas ruas de Pelotas. Na manhã de um sábado frio, com temperaturas flertando com o zero grau, a comunidade abraçou a ideia de um veículo de comunicação diário e focado no desenvolvimento regional. Uma carência preenchida de uma região cheia de potencialidades e necessária mudança de visão sobre as próprias possibilidades.

A primeira edição do A Hora do Sul foi pensada nisso e norteará toda a nossa linha editorial. Estarmos a serviço do desenvolvimento regional significa entender que, por aqui, há incontáveis possibilidades e é possível crescer em múltiplas frentes, trazendo benefícios à sociedade como um todo. Isso passa, ainda, por uma alteração de percepção da própria população, que precisa compreender nossas riquezas.

Ao longo da distribuição na manhã de sábado, muita gente tinha dúvidas e houve até quem demonstrasse surpresa com um investimento macro chegando. Ora, nós temos cultura pulsante, somos um celeiro de formação profissional, um berço de startups e empresas do setor de tecnologia, temos belezas naturais e delícias gastronômicas que podem atrair turistas aos montes. Faltava comunicar isso ao mundo e entre nós mesmos para notarmos que tudo isso é possível para agregar crescimento.

Ao optarmos por abordar as potencialidades da nossa região, não estamos fazendo um jornalismo deslumbrado ou iludido. Os problemas naturalmente estão na nossa pauta, sendo abordados diariamente, mas com um viés de reforçar a necessidade de solução e os benefícios que isso trará. Apontar o defeito apenas pelo apontar pouco ajuda, no fim das contas. É necessário cobrança pela correção e garantia de que não irão se repetir.

Portanto, a pressão sobre quem tem poder na tomada de decisão deverá ser naturalmente constante a partir de uma simples lógica: se temos tantas possibilidades de realizar, o que ainda falta para, na prática, a Zona Sul ser o motor que ajudará o Rio Grande do Sul neste processo de reconstrução que se avizinha? As respostas precisam ser colocadas na mesa, mas não somente isso, devem vir acompanhadas de propostas efetivas, sempre em prol do crescimento coletivo.

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