Vereadores são empossados e elegem Carlos Júnior presidente do Legislativo
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira5 de Fevereiro de 2025

Câmara

Vereadores são empossados e elegem Carlos Júnior presidente do Legislativo

Eleição da mesa diretora ocorreu na primeira sessão do ano

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Atualizado quinta-feira,
02 de Janeiro de 2025 às 01:58

Vereadores são empossados e elegem Carlos Júnior presidente do Legislativo
Nova mesa diretora foi definida na tarde desta quarta-feira (1°). (Foto: Fernanda Tarnac)

Os 21 vereadores eleitos para a legislatura 2026-2028 em Pelotas foram empossados na tarde de 1º de janeiro em cerimônia na sede da Câmara de Vereadores. A sessão foi presidida pelo vereador Paulo Coitinho (Cidadania), que conduziu a eleição que levou Carlos Júnior (PSD) à presidência do Legislativo em 2025.

Além de Carlos Júnior, a mesa diretora do primeiro ano será composta por Arthur Halal (PP) como primeiro vice-presidente, Tauã Ney (PSDB) como segundo vice-presidente, Paulo Coitinho como primeiro secretário e Antônio Peixoto (PSD) como segundo secretário.

Embora a bancada de oposição tenha lançado Daniel Fonseca (PSD) como candidato à presidência, o grupo formado por vereadores da base conseguiu a maioria e Carlos Júnior foi eleito com 12 votos contra nove de Fonseca. O grupo da oposição é formado por dois vereadores do PSD, três do União Brasil, dois do PL, um do PV e uma do PSDB, com nove vereadores, tenha lançado a candidatura de Daniel Fonseca (PSD).

Presidente defende relação republicana

Em seu discurso de posse como presidente, Carlos Júnior destacou a importância e a representatividade do poder Legislativo. Ele afirmou que a mesa diretora é plural, e não é de oposição ou de base. “Manteremos com o Executivo uma relação republicana”, disse. 

Carlos Júnior também prometeu restabelecer o equilíbrio financeiro da Câmara de Vereadores, que encerrou 2024 com dificuldades para pagar as contas. “Nosso primeiro passo vai ser analisar todas as contas do poder Legislativo e entender como está a situação real”, disse, anunciando que a Câmara vai impor limite de gastos e de diárias.

Apesar de a mesa diretora não ser estreitamente alinhada ao prefeito Fernando Marroni (PT), a composição de consenso em torno de Carlos Júnior acabou sendo uma vitória do governo petista, que corria o risco de ter uma Câmara mais alinhada à oposição.

Após a sessão de posse da Câmara, o presidente eleito será responsável por dar posse ao prefeito eleito Fernando Marroni (PT) na cerimônia prevista para as 18h no Teatro Sicredi.

Trabalhos seguem até o dia 15

A próxima sessão será na terça-feira (7), quando serão eleitas as comissões da Câmara, que incluem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão de Orçamento e Finanças (COF), fundamentais para os trabalhos da Casa.

Neste começo de legislatura, a Câmara trabalhará normalmente até o dia 15 de janeiro, quando entrará em recesso até o final de fevereiro. As sessões ordinárias só retornarão no começo de março.

Para que o governo de Fernando Marroni possa começar com a estrutura desejada, incluindo as seis novas secretarias anunciadas, será necessário enviar à Câmara o quanto antes o projeto de reforma administrativa, com a expectativa de que ele seja votado ainda na primeira quinzena.

Coitinho destaca desafios e lembra colegas que morreram

Em seu discurso, o presidente da sessão, Paulo Coitinho (Cidadania) relembrou os desafios da legislatura passada e as perdas do Legislativo, com as mortes do suplente Ademar Ornel e dos vereadores Paulo do Sítio, Jair Bonow e Sidnei Fagundes.

Coitinho defendeu também a boa convivência entre os vereadores e que a Câmara tenha um trabalho propositivo em prol da população. “Vamos trabalhar com dedicação, seriedade e comprometimento por aqueles que assinaram embaixo, que no dia 6 de outubro votaram em nós”, disse.

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