O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) ingressou no Foro de Pelotas, na Vara Cível, com ação civil pública com pedido de tutela de urgência, contra o município de Pelotas, com o argumento de defesa da saúde pública. O pedido foi motivado pelas condições de trabalho e a qualidade no atendimento na UPA Areal, segundo nota da entidade.
“A presente ação civil pública tem por fundamento o cenário de superlotação que tem sido verificado na Unidade de Pronto Atendimento de Pelotas (UPA 24 horas de Areal)”, observa o diretor da Região Sul da entidade, Marcelo Sclowitz. “Na UPA há um escasso número de médicos, em comparação com o crescente volume de atendimentos que tem se verificado, deixando de atender as diretrizes e balizas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, bem como as recomendações do Conselho Federal de Medicina”, acrescenta Sclowitz.
Segundo o sindicato, nos últimos tempos, o suporte essencial prestado à saúde da população pelotense e, especialmente, a pacientes com quadros mais graves, encontra-se comprometido na UPA devido à superlotação. De acordo com levantamentos do sindicato, a UPA Areal recebe, em média, cerca de 8 mil pacientes por mês.