Universidade Aberta da Maturidade encerra ciclo com apresentações de projetos
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira4 de Dezembro de 2024

Oportunidade

Universidade Aberta da Maturidade encerra ciclo com apresentações de projetos

Durante dois anos, os alunos estudaram sobre assuntos ligados à maturidade

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Universidade Aberta da Maturidade encerra ciclo com apresentações de projetos
Formatura da turma está prevista para fevereiro de 2025. (Foto: Divulgação)

Já imaginou entrar na faculdade depois dos 70 anos? Foi o que aconteceu com mais de 20 idosos quando entraram para a Universidade Aberta da Maturidade (Uami). Na última quarta-feira, os alunos apresentaram os trabalhos finais encerrando as atividades após dois anos de curso.

A Uami é um dos projetos de extensão do programa de extensão desenvolvido no Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade da Universidade Católica de Pelotas (Cetres). Ele teve início em 2021 e chega à segunda turma sem interrupções. O coordenador do Cetres, Hartur Marcel, aponta que “as universidades abertas são uma prerrogativa do Estatuto da Pessoa Idosa e a UCPel realiza de maneira pioneira na região”. A universidade prevê abertura de nova turma para 2025.

Ao longo desses dois anos, os alunos estudam sobre questões relacionadas à saúde e autonomia, direitos e cidadania, amadurecimento artístico, fitoterapia, entre outros conteúdos. As aulas, pensadas especialmente para esse público, acontecem uma vez por semana e o conjunto de atividades tem como objetivo possibilitar o acesso ao processo de ensino e aprendizagem garantindo o acesso à educação, à informação e fortalecendo sua participação cidadã junto à comunidade.

Projetos integradores

O marco final do curso, além da formatura que acontece em fevereiro, são os Projetos Integradores que visam ir além da universidade, alcançando pessoas idosas da comunidade em geral. Nesta semana foram apresentados três, duas cartilhas e um banner. A primeira cartilha aborda o tema “O bem viver na maturidade – Orientações e conselhos para a qualidade de vida 60+”, a segunda “Atividade física na maturidade” e o último grupo apresentou o resultado de um diagnóstico realizado junto a outros idosos sobre a “mobilidade urbana”.

Neste grupo está Regina Weykamp da Cruz, 80 anos, “a mais velha da turma, com muito prazer”, segundo a própria professora aposentada. Regina conta que se sentiu uma verdadeira acadêmica. “Num sentido real da palavra, porque eu tenho três filhos. Dois egressos da UCPel, outro egresso da UFPel, e acompanhei muito o trabalho deles (…) Então me senti assim como um deles”.

A pesquisa feita pelo grupo chamado Parada 11 buscou entender as dificuldades na mobilidade urbana para idosos e pessoas com deficiência. A intenção deles é levar os resultados obtidos às autoridades competentes. “Vamos ser um elo. Então estamos saindo da Uami, indo de encontro à comunidade”, diz.

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