“Encontrei na arte uma forma de superar as preocupações”
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira28 de Novembro de 2024

Abre aspas

“Encontrei na arte uma forma de superar as preocupações”

Aline Seefeldt, 43, é artesã em São Lourenço do Sul e também atua com produções artísticas

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“Encontrei na arte uma forma de superar as preocupações”
Público mais novo também a conhece como contadora de histórias infantis. (Foto: Divulgação)

A lourenciana Aline Seefeldt, 43 anos, trabalha como contadora de histórias e artesã. Formada em pedagogia pela Ulbra, começou a caminhada no artesanato em 2009, promovendo oficinas para crianças e idosos. O público mais novo também a conhece como contadora de histórias infantis, fantasiando-se de personagens como Emília, Baratinha, Coelha da Páscoa, Mamãe Noel, entre outros. Além disso, ela é cantora no projeto pessoal “Aline Recorda Canções”.

Qual foi a inspiração para seguir a carreira de artesã e oficineira?

Sempre gostei de trabalhar com pessoas, principalmente com crianças. No decorrer da vida, encontrei através do artesanato uma maneira de enfrentar as adversidades da vida e gerar renda para nossa família. Durante a gestação da minha filha Maria Flor, mesmo enfrentando um repouso forçado, encontrei na arte uma forma de superar as preocupações. A realização das oficinas de artesanatos estimula demais pessoas a superar adversidades e ter uma renda.

Como você vê hoje o significado desse trabalho manual na sua vida?

Trabalhar com a arte exige inspiração diária na confecção de peças e nem sempre encontramos a famosa inspiração, mas posso afirmar que a arte faz minha vida melhor, bem como é gratificante ver uma pessoa adquirindo e gostando do que produzo com muito amor e dedicação. Através dos meus artesanatos tive a oportunidade de participar de programas de TV.

Como é para você ser contadora de histórias e interpretar personagens?

É um momento único onde posso entrar no mundo da imaginação e fazer muitas pessoas felizes, pois todos nós temos um personagem que marcaram a nossa infância. Comecei com a boneca Emília em escolas e depois fui utilizando outros personagens como a Coelha da Páscoa, a Dona Baratinha (Livro do CEL) e a Mamãe Noel. Ver o sorriso no rosto das crianças em cada contação de história é muito gratificante.

De que maneira o projeto como cantora reflete sua trajetória profissional e pessoal?

A música sempre fez parte da minha vida marcando cada momento e cada história cantada com muito amor. Tive experiências no coral da igreja IELB, participações em apresentações musicais no Natal Cultural e na Feira do Livro do município de São Lourenço do Sul. Tive a oportunidade, por algum tempo, de fazer aula no conservatório de música em Pelotas, com a professora Cristiane Fonseca. No último período, tive a oportunidade de fazer aulas com professores de músicas aqui na cidade. Em algumas oportunidades, tive apresentações publicadas na internet.

Como você vê o impacto do seu trabalho na vida das pessoas, especialmente dos idosos e crianças?

Tento, da melhor forma possível, motivar as pessoas a soltarem sua criatividade através da arte. Para as crianças, busco levar a interação entre a música, arte e a imaginação. Aos idosos, busco incentivar suas histórias de vida e a expressarem sua arte. Tudo isso para mostrar que todos nós neste mundo temos o nosso dom, e a arte é uma terapia poderosa.

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