Patrimônio cultural da cidade, a Bibliotheca Pública Pelotense, fundada em 14 de novembro de 1875, chega aos 149 anos cada vez mais relevante não só para Pelotas, mas para pesquisadores de diferentes localidades do Estado e do país. A iniciativa de criar uma instituição voltada para a educação, através dos livros, surgiu a partir da criação de uma sociedade civil, unindo 45 pessoas.
A sede inicial era na parte térrea de um sobrado na esquina das ruas General Victorino e General Neto. Três anos depois, em 1878, foi lançada a pedra fundamental e iniciada a construção do prédio próprio na Praça Coronel Pedro Osório. O primeiro piso do atual prédio histórico de estilo eclético foi concluído em 1888.
Até hoje a BPP se mantém como uma entidade privada, que conta com os recursos próprios, oriundos da mensalidade dos sócios e de projetos, além da ajuda de pessoas da comunidade, para manter e ampliar a sua atuação educativa e cultural. “A Bibliotheca é de iniciativa privada e sem fins lucrativos e com isso nós temos muita dificuldade para sobreviver, precisamos contar com ajuda da comunidade do poder público, mas nem sempre isso se realiza da forma que nós precisaríamos”, comenta a presidente da entidade, Lisarb Crespo da Costa.
Novidade na web
Para celebrar a data, a BPP foi presenteada, pela agência in.Pacto, um novo site. “Agora vamos estar presentes em todas as redes sociais, com logotipo renovado, uma ferramenta fácil de ser acessada, onde vai constar o que temos de livros e na hemeroteca, além dos serviços que prestamos”, conta. Lisarb comenta que muitas pessoas ainda não conhecem a Bibliotheca, por isso a necessidade de chegar mais longe. “Queremos mostrar mais as diferentes faces da Bibliotheca”, diz.
Aos poucos o site será alimentado com os mais de 300 títulos da hemeroteca, que poderão ser acessados remotamente. “Mensalmente atendemos em média 30 pesquisadores, somente no Centro de Documentação e Obras Valiosas (CDOV). Centenas de pessoas utilizam a Bibliotheca no mesmo período”, conta o historiador Ueslei Machado.
No site também será possível se tornar sócio da entidade. A direção mantém permanente de associados, para custear suas ações. “Estudantes pagam R$10,00 por mês e demais pessoas R$20,00. Mas se não quiser ou puder se associar, mesmo assim está à disposição todo o acervo e serviços que nós prestamos”, fala a presidente.
O escritor e CEO da Holding in.Pacto, Klécio Santos, comenta que as bibliotecas são mais do que acervos de livros: são espaços de memória e inspiração. Para o também jornalista, autor de um livro sobre a história da entidade, a Bibliotheca Pelotense tem cumprido esse papel de forma exemplar, preservando nossa história e promovendo o conhecimento por gerações. “Neste aniversário de 149 anos de fundação, é um orgulho pra mim ter contado a história dela num livro e para nós da in.Pacto Comunicação apresentar a nova marca e o novo layout institucional da Bibliotheca, que reflete toda a sua importância e modernidade. Com o novo visual, buscamos reafirmar a força desse patrimônio cultural de Pelotas, acessível e dinâmico para a comunidade”, diz Santos.
Há 50 anos
Comunidade de Morro Redondo quer ligação asfáltica com a BR 392
Integrantes da comunidade do Morro Redondo, liderados pelo vereador pelotense, Élbio Abreu, levou diferentes reivindicações ao governador eleito, Synval Guazzelli. O encontro ocorreu em Canguçu e a solicitação mais importante era relacionada a pavimentação asfáltica de nove quilômetros, ligando o, então 8° distrito do Município de Pelotas, a BR 392. O vice-governador, Edmar Fetter, estava presente e manifestou seu apoio ao pedido.
Hoje município, Morro Redondo conquistou a emancipação em 12 de maio de 1988. A primeira eleição municipal para o poder legislativo e executivo ocorreu em 15 de novembro do mesmo ano. Atualmente o município tem ligação asfáltica com a BR 392.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 100 anos
Adalberto Landim assume o comando de um submarino
O militar de Pelotas Adalberto Landim foi designado ao comando de um submarino, pelo Ministério da Marinha. Os primeiros submarinos do Brasil foram construídos no estaleiro Fiat-San Giorgio, na cidade de Torino-Spezia, na Itália, e eram denominados de F1, F3 e F5, compondo a Flotilha de Submersíveis.
Em 28 de dezembro de 1933, os três submarinos da classe F foram desativados e a Flotilha de Submarinos, comandada por Landim, extinta. Landim, que começou como atuou como primeiro imediato do submarino F3 e ex-comandante dos submarinos F1 e F3.
Ainda como 1º Tenente, foi imediato do F1 comandada pelo capitão Alberto Lemos Bastos, em 1914. Landim foi o nono presidente do Esporte Clube Pelotas.
Curiosidade
Os primeiros submarinos da Marinha Brasileira foram os da classe Foca ou F, entregues de 1913 a 1914. O primeiro submarino oceânico do Brasil foi o SE Humaytá (H), da classe italiana Balilla, incorporado à frota naval em 1929.
Fontes: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org