Perondi e Adriane de olho em 2026

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Perondi e Adriane de olho em 2026

Candidato a prefeito pelo PL, Perondi quer ser candidato a deputado federal; Adriane Rodrigues mira Assembleia Legislativa

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Atualizado terça-feira,
12 de Novembro de 2024 às 09:11

Perondi e Adriane de olho em 2026
Marciano Perondi e Adriane Rodrigues foram candidatos a prefeito e vice pelo PL

Marciano Perondi (PL), que foi candidato a prefeito de Pelotas, e Adriane Rodrigues (PL), sua candidata a vice, já estão de olho nas eleições de 2026. A derrota por uma margem apertada e com uma votação expressiva alçou ambos à posição de lideranças da direita e do bolsonarismo na região, ao lado de Marcelo Bagé, eleito vereador pelo PL sendo o segundo mais votado.

Perondi, 41 anos, empresário e advogado, já se reconhece como político e comemora o resultado do segundo turno, quando fez 86 mil votos em sua primeira disputa eleitoral. Para 2026, seu plano é ser candidato a deputado federal, sem tirar as próximas eleições para prefeito, em 2028, de vista.

Apesar da disposição para concorrer a deputado federal, Perondi pondera que ainda é cedo e que depende da decisão partidária. “A partir de janeiro, fevereiro do ano que vem, vai estar mais madura essa decisão”, considera. “Vamos ter que construir isso juntos para ter as candidaturas de Pelotas com a capacidade de se eleger”, diz.

Adriane, 46 anos, também empresária e advogada, já tem uma vivência política mais ampla. Filha do ex-prefeito Anselmo Rodrigues, foi suplente de deputada estadual e chegou a assumir a vaga por um mês, em janeiro de 2003. Agora, o plano é voltar à Assembleia Legislativa, desta vez como uma liderança feminina da direita.

Ela defende que há espaço para candidaturas de direita e que tem bom diálogo com a base para entrar na disputa em 2026. “Eu comungo muito com a base do PL, com os valores de direita, com Deus, pátria, família e liberdade. Acho que tenho essa identidade com o nosso eleitorado”, afirma.

Resultados

“A gente tinha a expectativa de vencer a eleição, mas se frustrou por muito pouco. Talvez aquela questão no Mercado Público acabou levando os poucos votos que faltavam”, avalia Perondi, lembrando a polêmica ocorrida na última semana de campanha, após centenas de pessoas ligadas à religiões de matriz africana protestarem após ele ter pisado sobre um símbolo alusivo ao orixá Bará, no centro do Mercado. À época, Perondi afirmou que não sabia do significado do símbolo e acusou o incidente de ter sido usado politicamente.

Apesar da derrota nas urnas, Perondi considera que teve um resultado positivo na eleição. “Por toda a cidade as pessoas lamentam que gostariam de mudar e ter um governo diferente, com mais liberdade econômica para que Pelotas crescesse. Eu sinto uma comoção popular muito grande, dessa parte das pessoas que produzem, que gostariam de investir aqui”, diz.

Adriane avalia que o resultado eleitoral revela um crescimento da direita. “Foi uma união de todas as forças da direita que fizeram essa expressiva votação. É um espaço que a direita mostra que tem em Pelotas”, diz. 

Para o governo do prefeito eleito Fernando Marroni (PT), Perondi cita que terá inúmeros desafios, como a saúde e a educação, e diz que não sabe como Marroni irá solucionar os problemas sem atrair investimentos. “Desejo que seja um bom governo para a população, se vai ser, não tenho muita fé nisso não”.

2028

Para as próximas eleições para prefeito, Perondi afirma que irá disputar. “A intenção é vir muito mais forte. Eu não era conhecido na cidade e mesmo assim fiz mais de 86 mil votos. Agora as pessoas me conhecem, vou continuar investindo e trabalhando na cidade. Espero que em 2028 seja no primeiro turno”.

Já Adriane pondera que é muito cedo para qualquer definição para 2028 e que tem muita coisa para acontecer. “Depende muito de como é que vai se sair esse governo, quem vai participar dele, o que de fato eles vão fazer para marcar o governo. Tudo isso influencia daqui dois anos, imagina para daqui a quatro”, diz.

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