Todos os olhos do mundo estão voltados para as eleições dos Estados Unidos, onde a atual vice-presidente democrata Kamala Harris enfrenta o ex-presidente e empresário republicano Donald Trump na disputa mais acirrada da história dos EUA.
Diferente do Brasil, onde as eleições acontecem em um único dia e o resultado é proclamado em poucas horas, lá as eleições envolvem semanas de tensão. O resultado pode ser descoberto ainda hoje ou demorar alguns dias, dependendo do quão apertada estará a diferença entre Kamala e Trump.
Sem uma junta eleitoral unificada, como é o TSE por aqui, cada estado tem sua legislação, que permite até o voto antecipado pelo correio, e não ganha quem tem mais votos, e sim quem conquista mais delegados por estado.
Embora a eleição americana possa parecer distante, o que acontece nos EUA tem impacto profundo no resto do mundo, inclusive no Brasil. O Rio Grande do Sul, por exemplo, tem nos Estados Unidos o segundo principal destino de exportações. Entre janeiro e agosto deste ano, o RS exportou 13,1 bilhões de dólares em produtos como soja e fumo.
Além da economia, a política americana também repercute por aqui, e uma eventual vitória de Donald Trump significaria o fortalecimento da extrema-direita global, enquanto a eleição de Kamala Harris representaria uma vitória dos movimentos progressistas e das políticas identitárias.
