Jovem com câncer raro precisa de doações urgentes de sangue

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Jovem com câncer raro precisa de doações urgentes de sangue

Pedro Doleske, de 20 anos, descobriu o sarcoma de Ewing há três anos; para continuar o tratamento, ele precisa estabilizar o número de plaquetas no corpo

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Atualizado quinta-feira,
31 de Outubro de 2024 às 17:02

Jovem com câncer raro precisa de doações urgentes de sangue
Pedro Doleske tem sarcoma de Ewing e necessita de doações urgentes de sangue (Foto: divulgação)

O jovem pelotense Pedro Doleske, de 20 anos, está promovendo uma campanha que busca a doação de bolsas de sangue para o tratamento de um câncer. Há três anos, o paciente luta contra um tipo raro da doença chamado sarcoma de Ewing, que se apresenta de maneira imprevisível. Neste momento, para dar continuidade ao tratamento, ele necessita da doação de qualquer tipo sanguíneo. As coletas encerram nesta sexta-feira (1) e podem ser feitas no Banco de Sangue da Santa Casa de Pelotas, das 8h às 17h.

Entenda mais

Pedro é um neurocientista formado na Universidade de Stanford, que já foi duas vezes indicado ao Nobel Kids. Desde que descobriu o tumor, ele enfrenta um tratamento diferente dos convencionais, justamente por se tratar de um câncer que se comporta como outros tipos da doença. Pedro se tratou em São Paulo, até conseguir curar o tumor e entrar no período de remissão, quando a doença tem maior chance de voltar a se manifestar.

Um ano e meio depois, no mês passado, o câncer ressurgiu. Pedro voltou ao tratamento de radioterapia, agora em Pelotas. Porém, esse tratamento reduz o número de plaquetas no corpo, impedindo que o procedimento continue. “Com o número de plaquetas que eu estou agora, não posso continuar o tratamento, porque existe risco de eu vir a óbito. Por exemplo, se eu tiver um sangramento no cérebro, meu corpo não vai conseguir estancar”, explica.

“Preciso de muitas plaquetas”, diz Pedro

A carência sanguínea no caso do menino é específica. Ele destaca que uma bolsa de sangue contém menos de 1% referente a plaquetas. “No sábado vou voltar a São Paulo, mas é muito arriscado entrar em um avião do jeito que estou”, enfatiza. “Preciso de muitas plaquetas até sábado, para poder continuar o tratamento”, destaca Pedro.

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