Pelotas e Rio Grande registram queda da inadimplência em setembro
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira31 de Outubro de 2024

Economia

Pelotas e Rio Grande registram queda da inadimplência em setembro

Rio Grande do Sul também tem redução no comparativo com 2023

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Pelotas e Rio Grande registram queda da inadimplência em setembro
Em Pelotas, a redução da inadimplência foi de 3.915 pessoas. (Foto: Jô Folha)

De acordo com levantamento do Serasa, os municípios de Pelotas e Rio Grande, assim como o Rio Grande do Sul, registram redução da inadimplência em setembro, comparada ao mesmo período de 2023. Em Pelotas, a redução foi de 3.915 pessoas e, no município vizinho, de 1.184. No Estado, a diminuição foi de 107.626.

O levantamento do Serasa ainda aponta que o ticket médio de dívidas dos 102,5 mil inadimplentes em Pelotas é de R$ 5.154,32; e o ticket médio por dívida de R$ 1.701,63, somando um total de R$ 528 milhões.

Em Rio Grande são 75.361 inadimplentes, com ticket médio de dívidas R$ 5.484,23 e  ticket médio por dívida R$ 1.597,70. O valor total da inadimplência no município é de R$ 413 milhões. 

O cenário do Estado também apresenta redução se comparado a setembro de 2023, com 107.626 pessoas saindo da inadimplência. Em setembro de 2024, são quase 3,4 milhões de inadimplentes, que juntos devem R$ 19,2 bilhões. 

Conforme o responsável pela Pesquisa e Comunicação da Serasa, Fernando Gambaro, a redução mais significativa da inadimplência no Estado ocorreu nos meses de maio e em junho de 2024 por conta das restrições a negativação que aconteceram no período. “Agora, os números voltaram ao patamar que estavam sendo apresentados anteriormente”, comenta. 

Cenário positivo

Na avaliação do economista Ezequiel Megiato, o cenário de redução da inadimplência vem mostrando consistência tanto em Pelotas quanto em Rio Grande. “Qualquer redução da inadimplência é um sinal muito positivo, porque significa que as pessoas estão priorizando o pagamento das contas e, mais importante ainda, ficando livre para voltar a consumir e para usar o crédito”, avalia.

Conforme Megiato, a expectativa a curto e médio prazo é que a economia se mantenha estável. “Os dados mais micros demonstram a prioridade das famílias no pagamento das dívidas e sinalizam uma caminhada de equilíbrio econômico e de incentivo ao consumo”, diz.

Feirões facilitam as negociações   

Outro ponto importante para a redução das dívidas é a realização de feirões como o da Serasa, em que mais de mil empresas oferecem negociações diferenciadas e descontos, sendo possível quitar as dívidas via aplicativo.

Megiato ressalta que essas campanhas que começam agora tendem a ficar ainda mais frequentes até o final do ano. “Tanto bancos como empresas começam com essas campanhas neste período. Isso é muito importante para o aumento da adimplência, visto que a roda da economia gira pelo consumo”, avalia. 

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