A morte de Júlio de Castilhos é lembrada em Pelotas

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

A morte de Júlio de Castilhos é lembrada em Pelotas

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Há 100 anos

Era relembrada a morte do jornalista político Júlio Prates de Castilhos, que foi presidente (governador) do Rio Grande do Sul por duas vezes e um dos principais autores da Constituição Estadual de 1891. Castilhos era natural de Cruz Alta e morreu aos 43 anos, em 24 de outubro de 1903.

 Membro do Partido Republicano Riograndense (PRR), dirigiu o jornal A Federação de 1884 a 1889, onde fez propaganda das ideias positivistas. Em 15 de julho de 1891, foi eleito presidente do Estado, sendo deposto em novembro do mesmo ano, uma consequência do Golpe de Três de Novembro. O retorno ao cargo ocorreu pouco mais de um ano depois, com a sua reeleição. 

O novo mandato começou em 25 de janeiro de 1893, porém não escapou de outra revolta. Neste caso, a Revolução Federalista, liderada por Gaspar Silveira Martins, que foi derrotado por Castilhos.

De casa a Museu

A última moradia de Castilhos foi transformada em museu em 1905, em Porto Alegre, quando o Estado comprou o imóvel dos herdeiros do político, implantando ali uma iniciativa de 1903. O casarão, de 1887, foi construído para se tornar residência do comandante da Escola Militar do Rio Grande do Sul, Coronel Engenheiro Catão Augusto dos Santos Roxo. O imóvel hoje é tombado pelo Estado. 

Em 1898 foi adquirido pelo PRR para servir como moradia de Castilhos (presidente do partido) e família. Em 1907, o ex-presidente foi homenageado como patrono da casa de memória.

Atualmente o Museu Júlio de Castilhos ocupa também o prédio contíguo, o 1.205 da rua Duque de Caxias, na capital. O anexo foi adquirido em 1975 para possibilitar a ampliação dos espaços museológicos.

Tem artista da ZS

Entre as diferentes atrações do Museu, atualmente, a Zona Sul do Estado está representada por Zé Darci, de Arroio Grande. A exposição Heroísmo Farroupilha, deste artista plástico, pode ser visitada até dezembro deste ano. 

Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; site iphae rs.gov br

Há 50 anos

Exposição de tapeçarias é sucesso no Caixeiral

O Clube Caixeiral recebeu a exposição de tapeçaria de Sinaia Duarte. O trabalho da    artesã pelotense se destacou pela originalidade e sensibilidade artística. As peças eram confeccionadas em lã com detalhes em alumínio, madeira e ráfia, que contrastavam com a delicadeza das formas e cores. 

O evento ocorreu durante três dias no Caixeiral, e destacou um trabalho desenvolvido por seis anos. Foram expostas 18 peças de decoração.  

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 20 anos

Escolhida a corte da Fenadoce de 2005

Outubro de 2004 marcou a escolha da corte para a 13ª Fenadoce. As eleitas foram Bruna Ferreira Peter, rainha, Carolina Schellin Tavares e Franciele Pinto da Rocha, princesas. Naquele ano também conquistaram o título de Doçurinhas as meninas Lauren Freitas Peres, Carolina Schaun Oliveira e Camila da Cruz Froner.

A 13ª edição da Fenadoce em Pelotas aconteceu de 25 de maio a 12 de junho de 2005 e o lançamento da feira ocorreu em 17 de novembro, em evento especial na Charqueada Santa Rita. 

A corte da 12ª Fenadoce, que ocorreu em 2004, teve Aline André Rodrigues, como rainha, Andréa Scaglioni Marini e Roberta Fossati Kaster, como princesas. 

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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