Estrada de ferro entre São Jerônimo e Camaquã causa preocupação
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Terça-Feira22 de Outubro de 2024

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Estrada de ferro entre São Jerônimo e Camaquã causa preocupação

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Município de São Jerônimo alcançou prosperidade com a mineração (Reprodução)

A possibilidade da criação de uma estrada de ferro entre São Jerônimo e Camaquã foi motivo de reflexão na imprensa local. “A campanha poderosa que explora as minas de carvão de São Jerônimo…constitui uma séria ameaça para a economia de Pelotas”, alertava o editorial de outubro de 1924. 

O editorialista via como perigosa a concorrência entre os transportes ferroviário e lacustre. O temor era que o porto de Pelotas fosse prejudicado.  “O que ela pretende é atravessando, como eixo os municípios riquíssimos de Encruzilhada e Camaquã, fazendo pequenas estradas de rodagem ligadoras dos municípios de Canguçu e de São Lourenço, desviar e aproveitar a exportação de toda essa imensa zona riquíssima.”

 

O editorial se referia a Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jerônimo (1889-1936), que se originou da exploração sistemática do carvão mineral na região do baixo Jacuí. A mineração teve efervescência no final do século 19, mas passou por muita instabilidade, diante da concorrência estrangeira. 

A indústria carbonífera do Rio Grande do Sul esteve conectada ao contexto nacional, abastecendo a indústria em cidades como Rio Grande, Pelotas, Porto Alegre e também outras cidades do país. O cenário foi positivo durante as Primeira e a Segunda Guerras Mundiais, quando a entrada de carvão estrangeiro- da Inglaterra ou Alemanha, por exemplo- foi interrompida devido às dificuldades do conflito. 

Fonte: jornal A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

Há 50 anos

Embratur qualifica empregados do setor da hotelaria

Promovido pela Embratur, Pelotas recebeu  o curso de Preparação de Mão-de-obra para hotelaria. A terceira e última etapa da formação ocorreu entre os dias 15 e 18 de outubro de 1974, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Turismo.

A monitora especializada em hotelaria, Rosa Maria Araújo, do Centro Nacional de Treinamento, foi a convidada especial para os últimos encontros. As aulas ocorreram no Turis Parque Hotel e na sede do Serviço Municipal de Turismo. Todos os participantes eram funcionário  da rede hoteleira de Pelotas. 

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

 

O relógio está de volta ao obelisco

O obelisco da praça Montevidéu em Rio Grande voltou a ostentar o relógio, oriundo de homenagem da comunidade libanesa ao município, na região conhecida como “caminho fabril”. 

Do final do século 19 até meados do século 20, o local era muito frequentado pelos trabalhadores que se dirigiam às antigas indústrias têxteis Rheingantz, Fábrica de Tecelagem Ítalo-Brasileira e fábrica de charutos Poock.

De acordo com o secretário Vinicius Moraes da Silva, da Zeladoria do município, foram feitos quatro mostradores novos, quatro ponteiros novos, reformada a mecânica dos quatro mecanismos, além de ser feita a automação. 

“Este relógio foi restaurado com ajuda de empresários e pessoas físicas. A última manutenção tinha sido feita em 2002. Lembrando que os quatro relógios foram totalmente destruídos com o ciclone do ano passado”, fala Silva. Participaram da ação as empresas Motortec, Reparmar, Construtora Pelotense e Koller Solutios, além de Marlon Soares, Enio Fernandez e Cláudio Diaz.

Relógio foi um presente da comunidade libanesa

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