“O Parque Tecnológico funciona como um catalisador de políticas e ações”

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“O Parque Tecnológico funciona como um catalisador de políticas e ações”

Rosâni Boeira Ribeiro fala sobre o parque, que completa oito anos

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“O Parque Tecnológico funciona como um catalisador de políticas e ações”
Rosâni é bacharel em direito e tem duas especializações (Divulgação)

Rosâni Boeira Ribeiro, 59 anos, é bacharel em direito pela UFPel, com duas especializações em gestão empresarial, na Furg, além de marketing e inovação em comunicação, na UCPel. Atualmente, é diretora executiva do Tecnosul Pelotas Parque Tecnológico, diretora da Associação Comercial de Pelotas (ACP) e coordenadora adjunta do Inova RS.

Quais foram os avanços na infraestrutura do Parque Tecnológico ao longo desses oito anos?

A criação do laboratório de Criatividade Criar-Lab, a implantação da usina de geração fotovoltaica-solar para sustentabilidade do parque, além das melhorias nos ambientes de convivência com a arena da inovação e o memorial do Pelotas Parque Tecnológico – Eladio Dieste. Pode-se citar, também, o início dos projetos do Laboratório Game Lab Pelotas Criativa e do Hub de Saúde e Biotecnologia.

Como o parque tem se posicionado para atrair novas empresas e startups?

Criando laboratórios para prototipagem e desenvolvimento de metodologias inovadoras, realizando eventos com foco em tecnologia, criatividade e inovação, articulando com parceiros do setor governamental, instituições de ensino e pesquisa e empresariais no apoio a políticas de inovação. Um marco importante foi a transformação da Tecnosul em uma ICT, Instituição de Ciência e Tecnologia, abrindo oportunidade na implementação de novos projetos e captação de recursos para tal.

Quais são os setores de atuação predominantes no parque?

Setores de tecnologia da informação e comunicação, indústria criativa, agronegócios e saúde e biotecnologia. O destaque vai para saúde e biotecnologia. Com o advento da pandemia, estes setores foram potencializados. Devido à importante formação das universidades UFPel e UCPel, levou a aprovação do projeto do Hub de Saúde e Biotecnologia.

De que forma o Parque Tecnológico tem contribuído para o desenvolvimento econômico e tecnológico da região de Pelotas e da Zona Sul?

O Pelotas Parque Tecnológico, concebido com a parceria da prefeitura municipal de Pelotas, instituição de ensino e pesquisa e setor privado, funciona como um catalisador de políticas e ações pela forma como foi planejado, tanto por sua estrutura bem localizada como pelo conceito de empoderamento de todos os seus parceiros. O parque é de todos e para todos que vislumbram o desenvolvimento através da educação e do empreendedorismo, com foco em inovação. Desta forma, vem gerando empregos, tributos e retendo talentos formados no município. As empresas vinculadas ao Pelotas Parque são importantes fornecedores de inovação e tecnologia não só para o Brasil, mas para diversos países das Américas e Europa.

Que inovações ou tendências você espera ver nos próximos anos?

Fortalecimento das empresas de games e setor da economia criativa e em especial de empresas focadas em produção em saúde, tanto de equipamentos como insumos e desenvolvimento de produtos em biotecnologia.

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